O Primero Vagão Para O Inferno

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     Uma estação de trem vazia, exceto pela nossa pequena vítima: Emma Blunt. Uma viciada em drogas, porém rica. Seu esposo era jornalista da revista Blow. Ou melhor diretor. Ela não fazia nada além de dormir, e visitar sua mãe que estava doente. Emma era um pouco velha, mas seu corpo não adimitia isso. Era o tipo de pessoa que não se pode confiar. Se é que me entende. Todos que a vêem pensam "As aparências enganam"
E vai ser esse o foco do primeiro conto: As aparências enganam. Enfim, Emma estava lendo um livro chamado "A Casa de Prata" quando o barulho trepidante do trem, sussurrou em seus ouvidos. Ela fechou seu livro, e jogou seu cigarro. Correu em encontro do trem que não tinha parado, quando uma mulher de aparência clara, apareceu do outro lado da estação. Parecia mais uma paranóia, daquelas que olhamos rápido para algo, e vemos alguém, mas quando vamos conferir, é só um objeto que nos fez pensar que aquilo era outra coisa. Assim aconteceu com Emma. Ela devia estar bêbada como sempre. Poderia estar olhando mais do que deveria olhar. Quando o trem começou a parar nos trilhos, Alguém avança em Emma. Uma luva escura, a empurra para frente do trem. A estação de trem, ficou vazia, depois de que a pessoa que a matou, que vamos chamar de Painless, correu pela saída de emergência.

Clark Evans

     Era um advogado péssimo. Era ótimo em buscar e deduzir, mas horrível em defender. No início de minha carreira, era um ótimo advogado. Mas quando não nascemos para uma coisa, não vamos morrer por outra. Minha esposa foi morta, o que me afundou mais para o fundo. Fui a falência. Perdi meu emprego. Perdi meu escritório. Depois ensinei direito para um colégio, o que deu meio certo já que eu não precisaria defender. O diretor da escola Walldeword tinha morrido, o que fez com que uma outra entrasse em seu lugar. Essa outra(Nowin Switt) me botou no olho da rua. Tentei ser policial, mas errei o alvo novamente. Abri um pequeno escritório, não como o outro. Era bagunçado e os móveis eram todos quebrados. Escolhi minha meia profissão. Detetive. Não vou mentir de que depois que admiti o que estava tentando fazer, não fui recebido com muita fé. Assim um e-mail do S.r Blunt chegou para mim. O caso de sua esposa ficou famoso. Ninguém encontrara a última peça do quebra cabeça. S.r Blunt me conhecia, por isso me chamou para me responsabilizar de encontrar uma teoria meio exata, para a morte de sua esposa. S.r Blunt era amigo de infância do meu irmão. Todas as manhãs ele estava na minha casa. Até que ele tomou rumo, concentrou-se, e seguiu a vida para o emprego certo. O que poderia fazer? Primeiro caso. Então aceitei. Ganhei um dinheiro justo por isso. O que me deu uma ideia. Uma semana atrás do S.r Blunt me chamar, o professor que me sucedeu na escola Walldeword, tinha pedido demissão depois de ser seduzido por uma aluna. Chamei-o pelo telefone. Finny(Finnigan) Aceitou pegar 75% do que tinha recebido do Senhor Blunt. Arrisquei tudo, coloquei a mão no fogo, isso tinha que dar certo.


—Não suspeitam de ninguém? —Perguntou Finny, olhando papelada por papelada. —Ninguém no trabalho ou o esposo?
     —Ela não trabalha Finny! —Exclamei. O dia estava começando. Meu pequeno escritório de detetive estava bagunçado e sujo. Minha mente não estava conseguindo raciocinar. Era muita coisa só para mim. Como diziam meus amigos "Você não nasceu pra ser detetive" quem dera tivesse escutado.
    
     Revirei papéis, pesquisei-a em redes sociais.

     —Ela parece feliz nessas fotos. —Disse Finny, apontando seu dedo para o computador. Na tela, Uma mesa de praça, em tom clássico, Emma recosta sua cabeça do senhor Blunt, Gerald.

     —É... Parece, mas nem tudo é o que parece ser Finny. —Comentei, desligando o computador.

    —Ela tem cara de drogada, disso tenho certeza. —Finny falou ingênuo.
    —Você não tinha cara de estrupador, mas deu em cima de uma aluna. —Rebati. O que o deixou sem reação.
     —Ah, até você? Ela era minha aluna. —Ele disse.
     —E assim se aproveitou de suas vontades? —Perguntei, o que o fez bufar, e se calar. Pude escutar de sua mente "Você é impossível"
     Imprimi a foto do casal, e fiquei focando no casal. Os olhos de Emma eram profundos, e de ressaca. Parecia guardar uma tristeza qualquer por anos. Apesar de estar segurando as mãos de George, sua mente não parecia estar lá. O sono que transparecia a foto era incrívelmente pesado. Percebi que os olhos de Emma, estavam sendo obrigados a olhar para os olhos de seu esposo.
    
     —É... —Disse, tirando minhas conclusões. —Drogas.

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