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O segundo dia não foi "movimentado" como o primeiro. Passou calmo e tranquilo (na medida do possível). Fizeram atividades normais, conversaram e etc e tals. Mas, a noite, os professores que estavam exaustos (pois não é fácil controlar mais ou menos 90 alunos adolescentes) permitiram que os alunos fizessem uma fogueira, e que ficassem até altas horas conversando.
Todos estavam alegres ao receber a notícia no final da tarde, por isso, correram para os dormitórios para se "arrumar".
Logo, não perderam tempo e começaram a tagarelar sem parar, porque adolescentes adoram isso, esse momento em que estão entre si, sem a presença de mais velhos ou professores.
Um garoto, com uma ideia incrível (pelo menos pra ele) gritou para que os outros escutassem oque ele dizia.
-GENTE, CALA BOCA!-todos se assustaram com o grito repentino e o olharam, quietos.-brigado. Vamo conta histórias de terror?!-disse pondo seu plano em ação.
Algumas meninas se encolheram, alguns garotos sorriram maldosos e outros mais, gostaram da ideia.
-Ok, eu vou começar.-disse pigarreando. Nem todos os noventa alunos estavam lá. Portanto, não precisaria gritar, mas mesmo assim...
*Em uma determinada noite, um menino foi visitar seu avô que estava doente. Os dois conversaram por horas até que em um determinado momento o avô fez um grande pedido ao neto:
“Eu quero que você me prometa uma coisa.”
“Claro, vovô.”
“Vou te pedir uma coisa bem séria: prometa que não vai chegar perto daquela árvore no Halloween. ”
“O quê?”
“Aquela árvore velha e solitária, perto da saída da cidade. Existe uma lenda de que enforcaram um cara por lá no Halloween, há uns 100 anos. Desde então ela se tornou uma árvore do mal.”
“Como que uma árvore pode…”
“Shhh, eu estou lhe dizendo. Quando tinha a sua idade, eu e meus amigos fizemos um desafio para ver quem cravaria o nome no topo da árvore. Não tinha nada errado com isso, até que Henry Phillips resolveu que seria o primeiro. Sem dizer o porquê, Henry juntou todo mundo ali na noite de Halloween e começou a ofender a árvore. Seguramos seu canivete e seu isqueiro enquanto ele amarrava uma corda ao redor de uma pedra e depois a jogou sobre um galho.”
“Quando estava com tudo pronto, ele foi puxado para o topo e desapareceu entre os galhos e folhas. Então, depois de algum tempo, percebemos uns barulhos vindos lá de cima e achamos que ele tinha começado cravar o nome no tronco. Foi quando nós ouvimos uma gritaria, como se ele tivesse visto um fantasma. Seu isqueiro veio caindo galho por galho, com o corpo de Henry logo em seguida. Eu nunca vou esquecer do barulho! CRACK! CRACK! Então puff! Ele bateu no chão, morto.“
“O que aconteceu?”
“Isso é o que eu me perguntava. Então na manhã seguinte eu mesmo subi para ver o que tinha lá em cima. Sabe o que eu encontrei, esculpido no tronco? ‘Aqui jaz Henry Phillips”. Com data e tudo mais. Como se fosse uma lápide. Data e hora certinha do dia.”
“Por que Henry suic…”
“Ele não fez isso. Foi uma mensagem da árvore para Henry. Sabe como eu sei?”
“Como?”
“Henry esqueceu o canivete comigo. Ele ainda estava no meu bolso quando subiu.”
-E sabem, quando os oficiais descobriram isso, pois o neto do homem se tornou um policial e contou isso a eles, eles quiseram esconder isso. Logo, plantaram muitas árvores envolta desta. E sabem, dizem que esta árvore está aqui... No nosso acampamento. Dizem que com o tempo ela se revoltou com a alegria das outras árvores, e começou a mover suas raízes. Logo, se tornou comum verem árvores caídas com supostas marcas de machados, mas sabe, dizem que era a árvore que matava as outras. E ela odeia humanos. Então é bem comum quando vemos adolescentes mortos em florestas.-disse o garoto com um sorriso de lado e algumas meninas soltaram gritinhos de medo.
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O marrentinho é meu falow?
Teen FictionBeatrice, dezessete anos, cabelo castanho, olhos verdes, linda. Não é patricinha, muito menos filhinha de papai. É direta e não leva desaforo pra casa. Diego, dezoito anos, cabelo preto, olhos castanho-esverdeado, lindo. Não mora com os pais (porqu...