Capítulo quatro.

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Neguinho veio me buscar e seguimos pro complexo, entramos sem problemas nenhum, já somos alidados daqui mas como o filho do tio Grego que vai herdar, temos que vim aqui só pra fazer os procedimentos mesmo e pá.

Ele parou na casa do tio e eu desci, já fui entrando de mãos dadas com ele, na família é assim, ninguém bate pra entrar em casa de ninguém não!

Dani: Gustavo? -Perguntou da cozinha.

Analu: Não tia, Analu.- Ela logo apareceu.

Me soltei de Victor e fui até ela abraçando a mesma, depois me soltei e entrelacei minha mão a de neguinho novamente.

Dani: Menina,é fiel agora? - Victor sorriu de lado.

Neguinho: Ainda não tia.- Gargalhei.

Analu: O novo dono do morro está?

Dani: Ele saiu com o pai, foram na boca mas vão voltar pra almoçar.- Assenti.

Puxei Victor pro sofá sentando no mesmo, ela riu e balançou a cabeça em negação voltando pra cozinha.

Analu: Tem alguma coisa pra fazer agora de tarde?

Victor: Não pô, só vou pra contenção de noite.- Sorri de lado.

Analu: Que bom, vai passar a tarde toda comigo.- Ele revirou os olhos.

Neguinho: Tá toda emocionada.- Gargalhei e ele puxou minha nuca iniciando um bom beijo.

Ficamos nos beijando um pouco até meu celular vibrar, me ajeitei deitando a cabeça em seu peito e ele pegou seu celular e eu fiz o mesmo.

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- Oi anjo

Analu 🍕: Quem é?

- Henrique pô, lembra não?

Analu 🍕: Não.

- O boy da festa de ontem, gatinha.

Analu 🍕: Ih sai pra lá, emocionado.

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Neguinho: Ana? - Bloqueei o celular e olhei pra ele.- Tu pensa em ficar só comigo? Nós dois na pureza?

Analu: Ah, sei lá Victor, não me vejo ficando só com uma pessoa não pô.- Ele revirou os olhos.- Mas contigo eu fecho.

Ele sorriu, que sorriso é esse pai. Dei um selinho nele, a porta foi aberta revelando tio grego e mais dois boys, sorri e me levantei indo abraçar ele.

Grego: Já disse a teu pai que não vou pagar nada.- Levantou as mãos em rendição.

Analu: Pagar o que tio?

Neguinho: Quando ele brigou com a Daniela ficou lá no morro pô.- Assenti, isso eu lembrava. - Ele se drogou e tudo lá, depois pegou a moto do teu pai e saiu andando por aí, voltou com ela toda fodida.

Arregalei os olhos, meu pai odeia que algum pegue a moto ou os carros dele, os meninos que estavam com ele riram.

Analu: Nem aparece no morro.- Sorri.

Grego: Não vou de jeito nenhum! Ô, esse aqui é o Jota.- Apontou pra um gostoso que mordeu o lábios inferior, uau nenê.

- E eu sou o Lk, satisfação. Infelizmente eu namoro.- O outro se intrometeu, levantei as mãos em rendição.

Jota: Eu não namoro, prazer.- Sorriu malicioso.

Adoro boy assim, só vem.

Analu: Sou a Analu e esse o Neguinho.- Pisquei pro Jota.

Jota: Fiel? - Neguei.

Neguinho: Amigos.- Passou o braço pelo meu ombro.

Amava esse nego, ele tinha percebido as minhas intenções.

Analu: Não quero atrapalhar muito, só quero saber se a aliança ainda prossegue?

Jota: Não atrapalha gata, pode pá que prossegue. Qualquer dia cola no baile daqui.

Analu: Claro.- Sorri.- Tchau tia.- Gritei.

Ela apareceu e me abraçou se despindo, abracei todos ali e por último o Jota senti seu membro bater na minha barriga, ele sorriu malicioso e despejou um beijo no canto da minha boca, adoro!

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