🔥I think I love you🔥

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Becca P.O.V.:

— E ai miga, usaram camisinha? — Perguntei sentando na cama enquanto Natalie entrava pelas portas dos fundos.
— A consciência, pode ser? — Disse e se sentou na cama.
— Nossa, credo Natalie! O que aconteceu?
— Graças a mim, nada, porque? — Me olhou normalmente, doente.
— Vou te falar um negócio antes que o Sammy chegue! Ok? — Olhei para ela e a mesma concordou com a cabeça. — O Sammy gosta de você desde aquele carinha do 1° ano do 2° Grau... Aquele... Key...Ki ... — Fui tentando me lembrar.
— Kian? — Perguntou ficando vermelha.
— Esse! Lembra aquela vez que vocês tiveram que fazer dupla na aula de química e foram pra sua casa estudar depois? — Perguntei.
— Claro, claro, porque?
— Aquele dia! Aquele dia o Sammy foi até a minha casa que por um acaso fica do lado da sua. — Disse como se fosse óbvio, porque era óbvio, duhh. — E foi pra desabafar por ciúmes! — Natalie começou a ficar de boca aberta.
— Como assim?
— Como assim que deixa de ser besta! Minha janela é de frente para a sua, as sacadas ligadas uma na outra, minha cortina sempre fechada e a sua sempre aberta, eu não sou burra, nem ele, os dois vimos o que aconteceu! — Disse com raiva.
— Olha, a gente só se beijou, eu não tenho culpa se sou uma paixão de alguém de um tempo atrás. — Natalie disse se levantando e ficando na minha frente.
— Não é de um tempo atrás só, é até agora, e até hoje ele tem raiva do...
— KIAN! — Natalie disse irritada. — ELE SE CHAMA KIAN!
— Tá bom! Kian, Kian, Kian! Até hoje ele tem raiva, ciúmes do boy, não sei direito, e ainda é apaixonado por você, dá uma chance Natalie! — Disse e ela revirou os olhos.
— Você quer que eu de uma chance pro cara mais galinha que eu conheço depois do meu melhor amigo? — Ela perguntou incrédula.
— Isso! — Disse a empurrando pro banheiro. — Toma um banho, a sua roupa vai ficar em cima da cama, e nem vem, eu vou escolher.
— O que? Pra que? — Ela disse olhando pra mim enquanto eu encurralava ela no box.
— Só vai! Eu tenho uma coisa pra te mostrar.
— Tudo bem! — Ela levantou as mãos se rendendo. Entrou e trancou a porta, esperei ouvir o barulho da água caindo e sai correndo atrás do Sammy, é bom que esse garoto tenha mais coisa em mente do que sexo.
— SAMUEL MEU AMOR CADE VOCÊ? — Sai gritando como se tivesse chamando um cachorro. E na verdade eu estava mesmo. Senti uma mão no meu ombro e me virei lentamente fazendo um suspense mentalmente. Retardada.
— Chamou gatinha? — Sam disse sorrindo.
— Sim eu preciso super falar com você. — Disse entrelaçando meu braço no seu. — Eu falei com a Natalie e abri o jogo...
— VOCÊ NÃO... — Sammy me interrompeu se soltando e parou na minha frente me olhando incrédulo como se não acreditasse no que eu fiz.
— OLHA SAMUEL SE FOR PRA ME INTERROMPER E FICAR RECLAMANDO ME AVISA QUE EU NÃO TE AJUDO MAIS E AINDA FAÇO A NATALIE VOLTAR A FICAR COM O KIAN. — Alterei o tom e o vi bufar e assentir e murmurar um "continua" — Ótimo. Continuando, eu conversei com ela e ela não quer se envolver com você por causa da sua fama de galinha. — Ele revirou os olhos e eu ri enquanto voltávamos a andar em direção a cabana. — Eu to convencendo ela a te dar uma chance, mas isso agora não depende só de mim, você também tem que mostrar que gosta e que faria tudo por ela.
— Eu vou tentar, onde ela tá? — Ele perguntou sorrindo.
— Eu deixei ela na cabana, ela foi tomar banho.
— Ok, vou lá. — Ele sorriu e continuou andando, enquanto eu fiquei ali parada olhando ele ir atrás do amor da sua vida. Que gay.
— Ei fada madrinha, eu to nervoso e com medo, dá pra senhora me acompanhar pelo menos. — Ele disse rindo.
— Hmm só se a carruagem vir buscar a fada madrinha. — Ele me encarou confuso e eu prendi a risada. — É pra me levar nas costas seu burro — Ri.
— Ah sim... — Ele riu e logo fechou a cara. — Folgada. — Dei língua e ri. Ele parou de costas na minha frente e agachou. — Sua carona, Mi Lady. — Eu subi em suas costas rindo e ele foi saltitando até a cabana enquanto eu gritava com medo dele me derrubar no chão. Paramos na porta na cabana e ele me colocou no chão.
— Ok, obrigada Romeu. — Rimos e eu sorri. — Agora vai lá e conquista a sua Julieta.
— Obrigada por tudo, Becca. — Ele me abraçou e logo depois entrou na cabana. Aproveitei e tranquei os dois, eles ainda vão me agradecer por isso. Ou não. Fui até a cabana dos Jacks e do Nate, tá na hora de provocar um pouco. Avistei os Jacks perto do lago e vi que o caminho tava livre, até porque também vi a Kelsey com um cara que por acaso não era o Nate. Sorri satisfeita com isso e entrei na cabana. Nate estava ali deitado, de costas pra porta, cochilando, sem camisa e tão calmo, sorri. Sentei na beirada de sua cama e comecei a fazer carinho em seu cabelo bagunçado.
— Já ta na hora de acordar, meu amor.
— Becca? — Ele disse meio sonolento ainda de costas, porém reconhecendo a minha voz.
— Sim meu amor, sou eu, eu vim te ver. — Ele se virou e sorriu mostrando a covinha que eu amo tanto. — Eu senti a sua falta. — Segurei seu rosto com as duas mãos, chegando mais perto. — E olha que faz só algumas horas que eu não te vejo... — Falei um pouco mais baixo olhando pra sua boca.
—E-Eu tamb... — Dei um tapa meio leve na sua cara.
— Shhh... Só me beija agora — Juntei nossos lábios dando um início a um beijo um tanto urgente. Depois de um tempo ficamos se ar e nos separamos e eu decidi me entregar um pouco. Nate se sentou direito na cama, ficando com as pernas abertas e me puxando para ficar no meio das mesmas, porém de frente pra ele. Ficamos ali trocando carícias por um tempo até eu decidir que já tinha cedido de mais. Eu precisava me controlar, era difícil ter o cara que eu amo desse jeito comgo ali, mas preciso ser forte e resistir. Ou pelo menos fingir que sou forte.
Nate estava brincando com o meu cabelo e eu me aproximei e mordi seu lábio e soltei, ele se aproximou e fez o mesmo comigo, sorri e ele se afastou, quando ele se aproximou de novo, dessa vez para me beijar eu dei um tapa. Não foi um tapinha leve como os de antes, foi um tapa mesmo.
— Só me beije quando eu te beijar, entendeu? — Ele arqueou as sobrancelhas não acreditando no que eu disse e então me puxou pela cintura me fazendo sentar em cima de seu membro. Ele tirou o meu cabelo e colocou pro outro lado, fazendo uma trilha de beijos começando no pescoço até o canto da boca, quando chegou na boca ele me olhou e me selou. Eu lhe dei outro tapa. Ele sorriu, me empurrou na cama, ficou por cima de mim apoiado em seus braços e me beijou. Suas mãos apertavam minha cintura por baixo da minha camiseta enquanto eu alternava em arranhar sua nuca e costas. Ouvimos passos e vozes e nos separamos assustados. Uma raiva enorme tomou conta de mim, por ter deixado isso acontecer e eu me levantei atordoada.
— Me desculpa Becca...
— Olha Nate, ta tudo bem, ok? — Sorri fraco e ele assentiu — Eu te amo e as vezes me esqueço que to aqui pra te mostrar como é ser pisado — Rimos e eu cheguei mais perto dele de novo. — Me desculpe por isso tá? eu espero que possamos mesmo ficar junto depois que eu te fizer sofrer. — Colei nossas testas e senti uma lágrima infeliz cair.
— Eu prometo, eu vou te esperar. — Ele limpou a lágrima com o polegar. — E depois que você me fizer chorar... — Ele segurou meu rosto com as duas mãos. — Eu vou te perdoar e nós ficaremos juntos. — Me deu um selinho. — E eu vou te fazer uma princesa, a princesa mais linda e mais feliz do mundo. — Seus olhos estavam marejados. — Eu te amo Becca. — Ele me selou e ia aprofundar o beijo, porém eu me separei dele e sai correndo e esbarrando com os Jacks.
— Apenas digam ao Nate que eu sinto muito e que eu o amo. — Eles me abraçaram e logo eu voltei pra cabana. Acho que Natalie e Sammy já tinham se resolvido, já fazia um bom tempo que eu havia trancafiado os coitados ali.

Natalie P.O.V.:
Sai do banho enrolada na toalha, peguei as roupas que estavam em cima da cama e voltei ao banheiro logo ouvindo a porta sendo aberta e logo fechada novamente.
— Becca? — "Gritei" do banheiro mas não obtive respostas, terminei de me vestir e arrumar meu cabelo e sai. — Becca me desculpa... Sammy? Pensei que você iria lá com o Nate.
— Não, a Becca disse que iria lá e disse que você tava sozinha e... Eu preciso falar com você, Natalie.
— Claro... Pode falar... — Ajeitei o vestido que a Becca tinha arrumado e me sentei na cama e ele sentou do meu lado.
— Faz muito tempo, agora você sabe já que a Becca te falou, que eu gosto de você, não só gosto... Eu vim pra ser sincero então, eu amo você! — Olhei para ele tentando assimilar tudo e o interrompi.
— Se você me ama a tanto tempo porque não me falou? Porque ficou com tantas garotas assim?
— Porque se eu falasse, obviamente você iria achar que era brincadeira, iria ficar puta porque estava com o Kian e não iria aceitar esse FATO igual agora. — Disse destacando o "fato". — Continuando... Eu sei que fiquei com várias garotas, mas nunca foi sóbrio, eu sei que fiz muita merda, mas sempre foi pra você me notar! E eu também sei que se eu chegasse e te falasse você iria tentar me matar, afinal, você me odiava. — Sinceramente, ele estava bem certo sobre as minhas atitudes. — Natalie Jones. — Ele segurou as minhas mãos e ficou olhando nos meu olhos. — Eu te amo! — Ficou um silêncio por um tempo.
— Sam... Eu não sei o que eu to sentindo agora pra ser bem sincera. Eu to confusa... Olha...
— Não precisa explicar então, expressa o que você sente! — Me disse sério, foi isso que eu fiz, me expressei, passei minhas mãos pelos seus cabelos e por mais impressionante que seja, Sammy só olhava nos meus olhos, por fim, eu o beijei, o beijo dele era calmo, mas ao mesmo tempo parecia ser desejado e então separei o beijo e ele continuou de olhos fechados. — Se expressa de novo. — Ele disse e eu comecei a rir, Sammy me olhou e passou seu dedo pela minha bochecha e logo pôs uma mecha do meu cabelo para trás. — Eu te amo, te amo, te amo! — Repetiu.
— Eu acho que também te amo. — Disse e ele sorriu. — Eu te amo. — Repeti e ele me abraçou, nos encostamos na cabeceira da cama e assim ficamos até pegarmos no sono.

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