— E então? Qual vai ser? — Chenle enfiou a colher dentro da boca e deleitou-se com o doce do chocolate e do morango — Vai me contar ou está difícil?
— Deixe, deixe — SungBee abanou as mãos, querendo afastar o assunto — Esqueça.
— Não mesmo! — exclamara o Zhong — Endoidou, foi? Meu nome está nessa merda aqui! Vocês me envolveram e agora você vai explicar.
SungBee suspirou.
— Eu tenho uma paixão por você — enfim, dissera — Quer dizer, eu nem sei mais se é tão real assim! Se Mark é quem escreve as cartas, significa que eu não gosto tanto assim de você, mas eu gosto de você e pensei que...
— Querido, meu processador é XP. Speak slowly, please — Chenle interrompeu-o.
— Eu estou envergonhado, hyung — abaixou a cabeça com cuidado, para então enterrá-la entre os dedos longos.
— Eu que to aqui estagnado, querido, de vergonha alheia. Agora me conte esse babado senão nois vai agora na casa do meu homem resolver esse negócio.
— Seu homem? — Jisung engoliu em seco — Vocês namoram?
Chenle pensou por um instante.
— Hm... Quase isso.
SungBee estava muito mal naquele momento, não sabia em que raios pensar primeiro. Saber que Mark esteve o tempo todo com o seu coração era angustiante, e saber que ele era tão próximo assim de Chenle fazia-o ter dor de barriga. Sentiu como se fosse pôr para fora toda a refeição consumida durante a noite. E de repente sentiu frio, uma tremenda vontade de chorar até que tudo se tornasse bem outra vez. Quando ele não tinha feito amizade com Mark.
— Já deu para mim — Jisung levantou-se rapidamente e deixou sobre a mesa o pouco de dinheiro que tinha para ajudar a pagar a conta — Boa noite, Chenle.
Apressado o loiro foi ao esticar as pernas para deixar o estabelecimento. No entanto, quando já encaminhando-se ao ponto de ônibus, Chenle viera correndo e gritando feito um louco para que conversassem direito. SungBee não queria conversa, não queria escutar mais coisa alguma.
— Eu te pago um Uber — Chenle estava agoniando-o daquela maneira, puxando a manga da sua roupa e repetindo as mesmas palavras.
— Chenle, por que você quer tanto saber disso? Não está na cara que Mark enganou a nós dois?
— Ele não me enganou! Quem foi o trouxa foi você, não eu.
— Ah, então quer dizer que você sabia que ele estava usando a sua assinatura? Estava se passando por você?
— Não!
— Então que seja essa a minha resposta para sua proposta de Uber. Eu prefiro ir de ônibus — virou-se.
— É sério, Abelhudo, eu só quero te ajudar! — Chenle nem se reconhecia naquele momento, mas talvez fosse a pena.
SungBee não conseguiu recusar, então apenas ficou quieto de braços cruzados esperando o motorista aparecer. Quando finalmente entraram no veículo, Chenle veio conversar:
— Ta, eu não entendi um pouco direito. Você gosta de mim, essa parte está ok. Agora, o que o Mark tem com isso?
— Hyung, o Mark pelo menos te mandou uma carta escrita por mim?
Chenle pensou e pensou. Finalmente recordou-se do abençoado dia em que Mark Lee trouxe uma carta e Chenle logo pôde saber de quem era. E então ele compreendeu tudo. Sim, a culpa era parcialmente sua.
— Ahn... Sim — hesitou ao contar a verdade.
E então Abelhinha sentiu-se pior ainda, principalmente ao saber que o Zhong havia recebido a sua carta e ignorado-o. Percebeu que estava muito machucado, mais do que pensou que estava. Chenle havia negado seu amor, Mark havia mentido por todo esse tempo e ele já nem sabia mais quem amava.
— Ai, quer saber, Chenle? A coisa mais idiota que fiz na minha vida foi ter inventado esse meu amor por você. Tudo estaria diferente se não fosse por isso.
O chinês apenas suspirou, concordando com o dito. Ele sentia pena.
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Yellow Black | Marksung
FanficSobre Jisung, que veste apenas preto e amarelo, e Mark, o seu observador e admirador número um. (Since: 2017/07/25) (Cover by me) (Linguagem imprópria) (Romance) (Aviso: excesso de fofura pela parte de Jisung) (Aviso 2: barraco e confusão) (NCT Fanf...