O sonho pertencia a quem era dono de si mesmo. A viagem era longa, longínqua mas, por hora, conseguiram passar sempre pelos pingos da chuva. A vida de um sofredor era difícil. A paixão de muitos de nós difere de um acumular de situações. A propósito disso, pensei em me sentar. Pensei como seria a vida depois da morte. Pensei como seria a altura das montanhas dos Alpes Suíços. Era de fato um sonho pertencente à minha pessoa. Entendia que não seria fácil vivenciar algumas experiências que me prejudicassem, mas o oposto não me atraiu de todo. Era esperança. Esperança que um dia eu percorria até encontrar o meu bem estar emocional, físico e mental.
Por tempos passados eu sonhei com as minhas alterações, as minhas diferenças, as minhas preocupações... As minhas mãos coladas e fixadas ao teu corpo por inteiro. A magia era um desabafo, um sonho, um carinho. Perdoei, disseram-me que já tinhas outro em mente, e eu tentei lutar por ti.
Os vendavais acumulam ventos nórdicos vindos de uma zona fria. Mas o caso era que pretendias alguém, alguém que te desse jeito monetariamente.
Estava a pensar como seria lidar com um relacionamento assim. Provavelmente a pessoa acabaria por se matar ou algo do gênero...
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Carta Queimada
Teen FictionNas mais altas temperaturas encontra-se um vazio e uma chama negra lá do longe.