A Extinção: Nada será como antes

A Sorte

Tudo começa com uma estrada, nela encontrava-se uma placa:

"O Dante está morto! #Paz. Bem vindos a Novos Horizontes."

Tudo estava no mais absoluto silêncio, só era possível ouvir os pássaros, alguns outros animais, mosquitos em plantas e o vento. Tudo parecia está em paz. Porém, se aproximando um pouco mais da sociedade um infectado andava na direção da mesma. E de longe era possível ouvir um som de uma uma buzina de caminhão que não parava de tocar. A medida que ia se aproximando a quantidade de infectados ia aumentando até que chega aos portões de Novos Horizontes totalmente destruídos e o som da buzina vinha de lá de dentro. O lugar estava totalmente tomado por infectados, mas em um lugar específico havia mais concentração deles, e se aproximando mais era possível ver umas gotas de sangue que iam crescendo até formar uma poça de sangue. E mais ao lado havia uma mão totalmente ensanguentada e ao lado dela uma faca.

A Extinção. Nada será como antes.
Capítulo 1: A sorte

Dias atuais...

Já era noite. Todos estavam em suas respectivas casas, menos o Vinícius que estava no meio da estrada olhando para o céu. Mariana aparece na porta de casa e diz:

— Vai dormir aí fora hoje?

Vinícius não responde.

— Estou falando com você cabeção. — ironiza Mariana.

— O que? — diz Vinícius sem entender.

Mariana caminha até ele e diz:

— O que está fazendo aqui a essa hora da noite? Vem dormir.

Vinícius continua olhando para o céu e diz em seguida:

— Já teve a sensação de está sendo... Observado, amor?

Mari fica sem entender e fala:

— Sendo observados? Quem em sã consciência iria ficar olhando os outros a essa hora cheio de infectados por aí?

— Não é impossível. — diz Vinícius. — Já fomos atacados enquanto morávamos em nossa última vila. Certamente tinha alguém nos observando no dia do ataque. Eles são mais espertos que você pensa.

— Nós somos mais. Não tem ninguém observando a gente Vini. — diz Mariana.

— De qualquer forma... — diz Vinícius colocando as mãos nos bolsos.— estava pensando ultimamente em recrutar mais pessoas para o nosso grupo. Precisamos de força.

— Acha que dá pra confiar? Vamos colocar uma placa na porta escrita: estamos contratando?

Vini sorri e diz:

— Não é bem isso. Mas assim como encontramos você na estrada, quantas pessoas boas estão jogadas nesse mundo sem a certeza de que vão acordar amanhã?

— E são essas pessoas "boas" que você quer? — pergunta Mari.

— É. É isso. Não acho que dê pra confiar em todos, mas estamos prontos pra um ataque de traição. — diz Vinícius.

— Ou não. — diz Mari que dá as costas e vai pra casa. — Vem dormi! Tá tarde.

Vinícius fica em silêncio e diz:

— Já estou indo.

Depois de mais alguns minutos do lado de fora, Vinícius vai para casa dormir. Enquanto isso a Lian o observava pela janela da sala da sua casa e de Loba, a mesma diz:

— Eu hein! Que estranho.

— O que? — diz Loba comendo torradas.

— O Vini. Estava parado olhando para os muros. Será que estava tendo uma visão? — ironiza Loba.