Capítulo 04

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Chegando no shopping com o Eduardo, saímos do carro e vejo ele segurar em minha cintura. Ele me olha e logo fala:

— Desculpe, eu tenho costume de pegar na cintura de quando saiu com alguém. — Ele Sorrir.
— Tudo bem, você tem pegada. — Dou risada e ele também.
— Vamos comer? Estou com tanta fome. — Ele pisca.
— Sorrio. — Também estou, vamos comer o que?
— McDonalds, eu adoro, e você?
— Gosto muito, partiu Mc.
— Ele sorrir.

Logo vamos a praça de alimentação e pedimos nosso lanche no Mcdonalds. Em seguida sentamos um de frente para o outro, ele fica o tempo inteiro olhando pra mim e sorrindo, fico sem graça e em fim pergunto pra ele:

— Por que me olha tanto Sr. Eduardo?
— Ele sorrir e me olha fixamente. — Por que você é diferente, e me chame de Eduardo apenas, ou apanha. — Ele pisca.
— Dou risada e levanto a sobrancelha. — Me explique esse "diferente". — Olho fixamente para ele.
— Ele dá risada. — Come e para de tanta pergunta.
— Reviro os olhos e ele sorrir.

Logo o celular dele toca e ele suspira ao ver quem está ligando. Pega o celular e atende:

— Alô? Oi Mariana. — Ele me olha e diz sussurrando: Já volto. — Levanta da cadeira e me deixa sozinho.

Depois de 15 minutos volta já me puxando pelo braço e sorrir.

— Vamos? Já ta tarde, queria te levar para o cinema, mais fica pra amanhã, pode ser? — Ele me olha fixamente.
— Como assim cinema? Leva a Mariana que parece ser a sua namorada. — Sorrio.
— Ele revira os olhos e me fala: Atrevido! É minha namorada, mas eu levo sempre meus funcionários ao cinema, deveria já te falado que sim.
— Dou risada. — Não obrigado, na minha vez pode levar sua namorada, vamos embora?
— Ele me olha e só balança a cabeça e sai na minha frente.

Fico sem entender e logo saiu atrás dele, fico olhando as lojas enquanto vejo ele saindo apressado pelo shopping, até que paro em uma loja e vejo as roupas da vitrine, pelo reflexo vejo ele atrás de mim, e me viro.

— Que foi?
— Nada, vamos embora! — Ele aperta meu braço.
— Me solta, primeiro que eu vou quando eu quiser, segundo você tem que entender que comigo você não dá ordens como tá acostumado. — Dou um soco no peito dele.
— Ele dá risada. — Seu soco me dá cócegas, e eu adoro dá ordens, mas você é diferente como avia dito e me desobedece. — Ele mostra a língua e aproxima seu rosto do meu. — Eu só queria passear contigo mais, te conhecer, pagar um cinema e até me distrair, não tenho amigos, então achei que não teria nada demais você sair comigo, me fala um pouco mais de você, uma segunda entrevista. Me desculpe. — Suspira e se afasta.
— Tudo bem! Vou pensar no seu convite e amanhã te falo, ok? — Pisco.
— Ok Luis. — Ele me olha fixamente. —Vamos?
— Vamos. — E saiu andando.

Ele me puxa pelo braço e logo vamos para o estacionamento, entramos no carro e ele já manda o motorista dirigir, assim que saímos do shopping ele não fala mais nenhuma palavra comigo e nem com o motorista, também não abro a boca até chega na minha casa.

— Como assim? Já sabe meu endereço? — Olho Surpreso.
— Ele rir. — Seu currículo não tem o endereço não? Boa noite Luis. — Ele abre a porta.
— Huuum, boa noite Sr. Eduardo. — Saiu do carro e ele me puxa para dentro de novo, mas consigo me soltar.

Ele sai do carro e coloca as duas mãos na minha cintura e fico de costas para ele, sinto sua respiração no meu pescoço, ele se aproxima do meu ouvido e me arrepio.

— Falei para não me chamar de Sr. somente Eduardo. — Ele passa o nariz no meu pescoço.
— Me arrepio. — O que você está fazendo? — Seguro qualquer demonstração que posso está gostando.
— O que eu tava querendo fazer a noite toda! — Ele sorrir.

Ele me puxa e fico de frente pra ele, ele alisa meu rosto com o polegar e olha fixamente pra minha boca. Fico sem entender, mas gosto, assim que aperta minha cintura com as duas mãos, eu envolvo os braços em volta do pescoço dele, sinto nossas respirações ofegantes, sorrimos e aproximamos nossos lábios um do outro até que o celular dele toca.

— Tenho que atender. — Ele suspira e se afasta.
Fico sem entender nada e coloco a mão no rosto e suspiro.
— Ele volta em menos de 2 minutos. — Tenho que ir, até amanhã Luis, esquece tudo que aconteceu agora, esquece, tenho namorada e gosto de mulher, tchau, boa noite.
— Eduardo!! — Grito e fico sem entender nada.

Vejo ele entrando no carro e saindo sem falar mais nada, como pode ele ter quase me beijado e depois fala pra eu esquecer isso? Por que ele fez isso então? Por que jogou na minha cara que tem namorada e que é hetero? Não sei com que cara vou chega amanhã no serviço, isso se eu ainda tiver emprego, entro dentro de casa não querendo mais lembra dessa noite.

Executivo Discreto +18 (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora