Capítulo 1

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Ahh amor!...

Me perco na sensação deliciosa dos lábios do meu marido no meu corpo, me sinto nas nuvens com tal prazer pela minha pele.

Ele desce devagar pelo meu pescoço, para num ponto específico e suga a carne sensível, me deixando a beira da loucura.

Continua com sua tortura gostosa e para no meu seio, e o simples ato de uma pequena mordida faz eu ofegar, querendo mais, necessitando de mais.

Ele desce mais um pouco e beija meu umbigo, sinto uma necessidade absurda que ele chega na minha intimidade dolorida, pedindo total atenção, mas ele não tem pressa.

Ele quer me ver implorar.

- Tony!...

Solto um pequeno grito, e desperto do meu sonho erótico com o meu marido.

Aliás mais um.

Sento na minha enorme cama vazia, e me sinto tanto quanto igual a ela.

"Vazia".

Não sei como consigo viver assim, pegando migalhas do que foi minha vida um dia.

Meus pensamentos voam longe me fazendo lembrar quando conheci o Tony.

Foi amor a primeira vista.

Estava sentada na segunda fileira do auditório da faculdade com minha colega de classe Fernanda.

Nesse dia estava uma loucura, com todos tendo que participar de uma palestra que um figurão ia orquestrar.

Ele que começou seu império do nada e menos de um ano, era um dos homens mais ricos do país.

O homem subiu no palco, e então houve um silêncio ensurdecedor.

As meninas ficaram sem palavras e os meninos também.

Ele exalava autoridade e poder, ele era intimidante.

Passado aquele momento do choque, ouve um burburinho das meninas que estavam enlouquecendo com tamanha beleza e sexualidade.

Ao contrário, os rapazes se irritaram com aquilo.

Mas convenhamos, ele era um deus grego, daqueles que tem que ter uma escultura exposta em um lugar público para qualquer um apreciar e babar.

No momento que ele falou a primeira palavra, eu também dentre muitas naquela sala, era um caso perdido.

Cada palavra que saia daquela boca bem feita, eu me via me remexendo na minha cadeira.

- Lisa, que homem é esse? - Fernanda fala alto ao meu lado.

E por incrível que pareça e com todo os sussurros no auditório, os olhos do homem no palco foram dirigidos a nós.

Eu não sabia aonde colocar a minha cara.

- Fernanda, pelo amor de Deus, fica quieta! - Dou um beliscão nela.

Ela me olha com cara fechada, passando a mão no braço.

- Nossa, precisa disso, só falei o que todas estão achando... - Ah Elisa vai me dizer que você não acha ele lindo?!

Reviro os olho, mas ela continua.

- Lisa as vezes acho que você é estranha, sempre que falo de algum menino você não dá a mínima, e o mesmo quando eu falo de alguma menina.

Fernanda vive me enchendo sobre isso.

- Fê, dá um tempo, estou tentando ouvir a palestra.

- Você não é nem um pouco divertida. - Ela me olha e faz bico.

Eu...sem vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora