Era uma vez uma princesa muito bonita, com os cabelos iluminados pelo sol e a pele com o brilho da lua, cuja a beleza tão diferente surpreendia todos que a olhavam. Por conta de sua beldade, Mahina foi trancada em um castelo longe de todo o resto do mundo, por seus pais que tinham ciúmes da beleza da princesa. Por essa razão, a menina cada vez mais fechava seu coração tornando-o amargurado e rancoroso, sua pele começou a perder o brilho e seus cabelos a branquear, seu toque havia se tornado frio e sua vida sem sentido.
Com o passar do tempo, a princesa já não era mais a mesma menina indefesa, esta havia se tornado uma guerreira que estava disposta a sair daquele destino que lhe fora obrigado. Mahina pula de sua torre em um mar de arbustos extremamente venenosos e pontudos, que a cortam e cegam. O veneno era tão poderoso que tornou a mulher deformada, praticamente um monstro. Gritando por ajuda, um deus chamado por Miguel, deus da paixão e conhecido por sua beleza indescritível e seu arco e flecha, decide matar a criatura. O deus arranca seu arco e flecha e mira na princesa, porém por um erro do destino, Miguel a espeta em si mesmo e se torna apaixonado pela princesa.
Assim que sente a flechada, o deus consegue ver a real beleza de Mahina e consegue ver seu sofrimento e agonia vividos durante seus dias presa no castelo. Comovido pelo o que a princesa passou, ele a beija, com o beijo do amor verdadeiro, reanimando-a, como Pisiqué reanimada pelo beijo de Eros, assim o deus, cheio de amor, diz "Pra você,
eu consagrei o meu amor só pra você". Assim, os dois foram felizes para sempre, respeitando suas diferenças e nunca perdendo o encanto do amor.