É Sequestro

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As palavras sairam de uma forma como se não houvesse acontecido algo entre a gente, como se eu fosse um objeto que ele passa e nunca percebe. Eu realmente me sinto mal com tudo isso.
Uma semana se passou e ele se mantém distante, agora ele nem me olha. No fim do dia, ate que enfim hoje é sexta-feira, resolveram nos dar uma folga amanhã. Assim que saiu da casa, a Evelly me liga.

*- Nanda, socorro.  Tem uns caras entrando aqui em casa. O que eu faço?
- calma. Onde eles estão?

Diperente escuto um barulho.

- chegaram no meu quarto... Aaahhhh.. (Ela diz e eu não consigo ouvir nada, o som ficou bastante abafado) *

A ligação continuou lá, com um aplicativo, que por sorte o GPS dela estava ligado, consigo rastrear para onde ela está indo. Saiu a procura de um táxi que nem uma louca, por milagre passa um em frente a casa, não o perco, entro desesperada. Dou o celular ao motorista e indico que siga o ponto vermelho no mapa; após meia hora chegamos num galpão enorme abandonado num lugar deserto, cheio de árvores ao redor. Pago ao taxista e saiu para saber o que está acontecendo. Entro no galpão tomando o maior cuidado, entro em um corredor e que dá direto para umas quatros salas, escuto vozes; resolvo me esconder. Assim que uns três caras, todos de preto, passam, espero alguns minutos e vou procurar minha amiga. Todas as salas obtem uma enorme janela de vidro, passo pela primeira e nada, na segundo vejo a Evelly sentada numa cadeira com as mãos para trás e amarrada, os pés também estão amarrados, na sua boca contém um pano amarrado e ela está vendada. Entro na sala tentando fazer o maior silêncio, chego até ela e tiro sua venda e o pano de sua boca.

- como você chegou aqui sua louca? (Ela me pergunta com os olhos arregalados)
- te segui pelo GPS.

Tiro todas as cordas e saímos da sala, passamos pelo corredor quando já estamos no enorme pátio, alguém me prende, são os caras, dou um chute em sua canela, mas ele aperta mais ainda o meu braço.

- corre Evelly.

Ela pensa em voltar por mim.

- não faça uma besteira. (Grito)

E ela sai que nem uma louca, os outros dois caras vão atrás dela enquanto isso fazem comigo o que fizeram com a Evelly, fico lá na escuridão. Passa bastante,me sinto horrivelmente cansada. Depois de um longo tempo, que suponho que tenha passado horas, tiram minha venda. Um dos caras fala algo que não entendo,não sei exatamente que língua ele fala, talvez seja Russo. Um deles fala a minha, e ele traduz o que o outro disse:

- onde está o dinheiro?

Percebem que estou com o pano na boca e tiram.

- não sei de dinheiro nenhum.

Assim que ele traduz o que eu disse, recebo o maior tapa no rosto que já levei em minha vida. Que gosto de sangue horrível. Ele continua com perguntas que nem sei onde habitam as respostas e continuo levando muitos tapas.

Deixe existir amorOnde histórias criam vida. Descubra agora