Capítulo 3

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Encre corria já faziam segundos,que se transformaram em minutos,que juntando se formaram horas e com essas horas veio a lua cheia.
O pintor não parava de correr tinha seu corpo dolorido e cansado mas não pararia de correr,seu coração batia com a adrenalina só de pensar em ser pego enquanto sentia medo em suas veias.
Mas do que corria?também se perguntava,virando seu rosto para trás para ver quem era o ser a qual tinha a aura sanguinária que o seguia.
Ao se virar seus pés tropeçaram numa raiz de árvore o fazendo se desequilíbrar,o francês olhando para frente olhou o abismo.
O tic tac de seu coração aumentava cada vez mais enquanto ,seu corpo caia do abismo chegando mais perto de bater nas pedras que apareciam e sumiam conforme a bruta maré fazia ondas.Os sons cada vez ficava mais alto e mais rápidos

Tic......tac.......tic.......tac.......Tic......Tac....Tic..Tac..Tic..Tac..Tic..tac..TIC TAC..

TRIIIIIM

-AAAH!-gritou o francês caindo da cama-Quoi? Comment? Où?-Falou se levantando num pulo olhando em volta ainda com o coração disparado

[Qui?comments?Où?:Que?Onde?Quando?]

Alisava a cabeça enquanto olhava o alarme ainda apitando,dando uma pequena risada envergonhada se sentou na cama desligando o objeto.

-Bem..-Olhou a janela e via que o sol ainda nascia- Acho que deveria ter colocado o temps daqui invez de ter deixado meu alarme normal-se deitou se enrolando no lençol bocejando-le sommeil não mata ninguém

Fechando os olhos Encre desabava em seu sonho novamente,cochilava tão calmamente.
Depois de alguns segundos se ouviram batidas fracas na porta,Encre não queria atender apenas dormir mais alguns minutos ou horas.
Um estrondo forte se ouviu da porta acordando o pintor em um pulo pelo medo do barulho alto e repentino.

-Senhor Encre-Dizia um esqueleto ajeitando sua roupa-Desculpe a bagunça mas preciso que venha comigo para o castelo

O pintor olhava incrédulo o esqueleto,não pelas palavras mas sim pelas roupas rústicas de mordomo,aquilo só se vê em filmes ou em algumas festa a fantasia.

-Vamos se arrume por favor-Pediu levantando o pintor-Assim chegaremos atrasado e você não vai querer ver meu mestre irritado

O pintor assentiu devagar pegando uma toalha do armário e escolhendo uma muda de roupa.

-Ah você não precisa usar uma roupa casual,uma que o deixe confortável para pintar já está bom não queremos incômoda lo.
-Certo,Merci pela informação-Dizia pegando finalmente sua muda de roupa

Encre saiu do quarto indo até o banheiro do corredor entrando no mesmo fazendo suas higienes matinais.

ーーー【⊗Corta de tempo⊗】ーーー

Encre saiu do banheiro levando um pequeno susto ao ver o estranho esqueleto já na porta do banheiro

-Que bom que já esteja arrumado vamos,suas coisas já estão na carruagem.

O pintor apenas seguia o mordomo enquanto pensava aonde tinha se metido,mas,tinha ficado feliz por pelo menos ter uma boa companhia.
Encre e o mordomo conversaram a viagem inteira,o estranho explicou a situação e se desculpou por parecer tão estranho

"À la fin aquela criança realmente sabia onde eu estava morando"

Os dois esqueletos pararam de falar quando a carruagem parou afirmando que haviam chegado em seu destino.

✟Um Pintor Em Problemas✟Onde histórias criam vida. Descubra agora