Hana Yori Dango

É Inacreditável

Notas Iniciais: 

Oie, dangos! Então, para quem não sabe, eu havia começado a postar esta fic no Social Sprit, mas como há regras que eu poderia acabar infringindo por ter me baseado em algo que já existe, preferi não ser banida do site e prometi que viria postar esta fanfic aqui. Sei que já passou anos, porém, Hana Yori Dango ganhou uma nova temporada chamada Hana Nochi Hare: Hana Yori Dango 10 anos depois. Isto me deixou extremamente nostálgica e queria compartilhar com vocês. Tentarei atualizar dois capítulos por domingo. Fiquem com esse capítulo saudoso.

Do KyungSoo é um garoto de 17 anos que se assumiu gay para família após seu irmão mais novo – SeungSoo – o ver beijando o melhor amigo, Byun BaekHyun. Byun e Do se conhecem desde criança, pois entraram na escolinha juntos. Nesta escolinha, Baekhyun era importunado pelos outros por ser mais delicado e Kyungsoo não gostava de ver aquela injustiça, o que fez com que o pequeno Do resolvesse brigar com todos que importunassem seu hyung fofinho.

Ao contrário do que pode ter dado a entender, Baekhyun não demonstrava sua sexualidade – que descobriu após beijar Kyungsoo – e ninguém desconfiaria que ele gostava de homens e não de mulheres, porque homens vaidosos eram muito recorrentes, o problema eram só as crianças chatas que queriam implicar com o Byun por terem inveja de sua beleza. A família Byun só foi descobrir sobre a opção sexual de seu filho mais novo, quando a família Do apareceu e contou o que tinha acontecido. Os Byun não tiveram uma boa reação e expulsaram Baekhyun de casa. Os Do, mesmo sendo extremamente pobres, acabaram por acolher o melhor amigo do filho mais velho. Ser gay não era normal para a sociedade, porém, Kyungsoo continuaria sendo filho dos Do e os Do sabiam disso, por isso não aprovavam a atitude dos Byun. Mesmo que expulsassem Baek de casa, o garoto permaneceria sendo seu filho.

Baek viveu com os Do por dois meses, mas a situação financeira da família era uma droga e ele se sentia culpado por ser mais uma boca para alimentar, mesmo que nenhum dos Do dissesse isso. Por se sentir agradecido e desconfortável pelo incômodo, Baekhyun acabou arrumando um emprego e um quartinho para viver. Kyungsoo quis ir junto, porém, seus pais o barraram. Os Do tinham um plano para Kyungsoo. O plano surgiu com a saída de Baekhyun.

Esse plano já durava há 2 anos. No país, Coréia do Sul, existia um colégio para garotos extremamente ricos e a família Do decidiu fazer Kyungsoo prestar uma prova para ser admitido naquele colégio. Kyungsoo foi contra, mas seus pais insistiram que ele precisava aproveitar sua sexualidade e não sofrer por ela. Já que era gay, que arrumasse um milionário em um colégio que só existia homens. Na lógica de seus pais, alguns daqueles meninos também deveriam ser gays e Kyungsoo precisava fisgar um deles.

Kyungsoo se recusou, afinal, não era gay por opção própria e passava longe de deixar sua sexualidade explícita. Ninguém escolheria ser algo que a sociedade abominava por vontade própria. Assim como Baekhyun, Kyungsoo já tinha nascido com um gosto diferente do padrão. Gostava de homens, mas isso não queria dizer que ele queria ser mulher. Ele não tinha nada contra as mulheres, pelo contrário, as admirava muito, seu único problema era a visão estereotipada que a sociedade tinha dos gays. Detestava não poder ser realmente quem era, porque seu país era preconceituoso, mas agradecia aos céus por sua família não o ter rejeitado, mesmo que estivessem querendo usá-lo para arrumar um bom partido e os tirar da fossa.

E mesmo se opondo a ir estudar em um colégio absurdamente caro, além do motivo de seus pais, Kyungsoo acabou acatando tudo. Jamais conseguiria se impor contra seus progenitores e depois da conversa que teve com Baekhyun, percebeu que podia usar a oportunidade a seu favor. Estudaria naquele colégio, seria invisível, mas procuraria ter sempre notas altas. Com Eitoku Gakuen no currículo, já eliminava a ideia de um emprego ruim e os ensinamentos do colégio o ajudariam a entrar em uma faculdade. Tudo seria pelo seu esforço, retribuiria a seus pais com sua força de vontade e não com um bom partido.