Apenas um dia comum...

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Eu lutei muito contra a vontade de escrever no fandom de BNHA. Claramente eu perdi. Eu tenho 300 mil coisas pra fazer e estava bloqueada sem escrever 2 linhas que fosse... Até ser tocada pela benção de BakuShima e sair essa oneshot em algumas horas. Fazer o que, é a vontade de Aru Maito. Esperem que gostem dessa historinha do casal mais másculo que existe <3

Obrigada à minha esposa @cupcake_ruivo pela ajuda e pela capa. Te amo!

~~~~~~ KrBk ~~~~~~

Os gritos e sirenes indicavam o caminho melhor do que o equipamento com GPS em seu pulso. Katsuki aumentou o nível das explosões de suas mãos, querendo chegar mais rápido. O cenário que encontrou era de caos. O vilão era enorme e claramente não se importava em destruir tudo e todos à sua frente para conseguir fugir com as jóias da exposição que acontecia no museu da cidade. O loiro só pensava o quanto a agência que tinha sido contratada para auxiliar a polícia na proteção do evento era incompetente. Isso se não fosse corrupta. Mas não era seu papel investigar. Seu papel era explodir a cara daquele vilão o quanto antes.

Foi a polícia que chamou os reforços e, apesar da agência de Bakugou não ter o costume de atuar nesse tipo de ocorrência, a situação era tão caótica que não puderam ignorar. Outras duas agências também haviam respondido ao chamado e, assim que soube quais haviam sido, Bakugou fez questão de ir pessoalmente. Não ia deixar o maldito Meio a Meio pagar de maioral. E tinha que garantir que Kirishima não fizesse nenhuma besteira.

Ok, talvez a preocupação com o ruivo não fosse só em ele fazer besteira. Definitivamente não era só essa. Porra, um cara pode se preocupar e querer ajudar o próprio namorado, certo? Kirishima estava exausto, era visível. A cada novo ataque desesperado e sem mira do vilão ele se colocava na frente, usando sua peculiaridade para proteger os companheiros e os civis. Já era possível ver algumas escoriações na pele rígida, pela repetição dos impactos. Katsuki viu a abertura no momento em que Todoroki distraiu o ladrão com uma labareda e passou por cima de Kirishima, acertando uma explosão particularmente forte na lateral da cabeça absurdamente grande do vilão.

A luta ainda durou pelo menos mais meia hora. O infeliz tinha muita energia e força e os heróis ainda precisavam se preocupar com o fato de que ele arremessava coisas o tempo todo, tentando atingir locais que estariam cheios de pessoas inocentes - apesar de todos os esforços da polícia para evacuar a área. Quando, enfim, Bakugou conseguiu encaixar uma sequência de explosões que cegou o inimigo, Kirishima usou sua força para segurar as - quatro - mãos do vilão para trás, mais uma vez suportando os golpes com o próprio corpo endurecido, e Todoroki foi capaz de imobilizá-lo com o gelo. Os heróis da agência que, de fato, deveria ter lidado com o criminoso, atuavam mais para minimizar os danos ao entorno, ante a óbvia diferença de nível dos três profissionais que responderam ao pedido de reforços.

Com o vilão enfim derrotado, os gritos de luta e atenção deram lugar à comemoração dos presentes. Bakugou imediatamente direcionou o olhar até o namorado e o viu sorrir e acenar para as pessoas que já começavam a se aproximar. O local ainda estava um caos, com fumaça, faíscas, prédios danificados e alguns feridos - felizmente sem gravidade - e, apesar do sorriso afiado que ele mantinha, Katsuki podia ver que o combate tinha exigido mais do que de costume de Kirishima. Assim, antes que qualquer fã ou jornalista aparecesse e fosse atraído pelo irremediável carisma do ruivo, que com certeza ignoraria as próprias necessidades e ficaria mais sabe-se lá quanto tempo respondendo a perguntas e posando para fotos, Bakugou se aproximou e o puxou pela mão. Que fosse a cara de cu do Pavê a estampar os jornais, foda-se. Kirishima precisava de cuidados e precisava agora.

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