Uma semana e mais uma semana pt. 1

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[PARK JIMIN ON]


Uma semana depois...


       Uma semana que eu estava sem ela. Uma semana que eu acordava sozinho. Uma semana que eu chorava arrependido. Uma semana que ela havia ido sem olhar pra trás. Uma semana que eu esperava ela voltar.

  Ouvi meu celular tocar e rapidamente peguei o mesmo.

  Poderia ser S/n e eu não queria perder uma ligação dela. Toda chance é válida.

  Olhei no visor e não era quem eu queria e sim, Kay. Revirei os olhos, ignorei a ligação e voltei a tentar dormir. Novamente meu celular tocou, bufei irritado e peguei o mesmo, atendendo em seguida.

  —O que foi, inferno? –Perguntei com o tom elevado.

  —É a S/n. –Ela disse fazendo meu coração ir a mil. —Atrapalho alguma coisa?

  É a sua hora, Jimin, então não estrague tudo. Meu subsconciente disse.

  —Não-o, imagina. –Eu disse enquanto me amaldiçoava mentalmente por gaguejar. —Eu achei que fosse outra…

  —Pouco importa. –Ela disse. —Eu vou ser rápida. Vamos sair pra almoçarmos juntos pra resolver as coisas do divórcio? Eu te liguei a semana toda mas não tive retorno como sua secretária disse que teria.

  Eu iria matar aquele projeto de inutilidade que um dia eu tive algo. Kay Byun já estava com a cova feita. Até na última semana de serviço dela ela continuava fazendo merda.

  —Desculpa, ela… ela… –Disse gaguejando novamente. —Mas por que você não me ligou direto?

  —Você está livre ou não? –Ela perguntou ignorando por completo minha pergunta.

  —Estou, claro que eu estou.

  —Otimo, 12:30 naquela lanchonete da esquina onde eu trabalho.

  Meu casamento seria encerrado em uma lanchonete? Meu casamento foi desgastado pra que eu me tornasse um homem rico e ele seria encerrado em uma lanchonete de esquina? Uma lanchonete?

  —Ok. –Respondi.

  —Passar bem. –Ela disse fria logo encerrando a ligação.

  Olhei para meu celular e suspirei.

  Eu tenho que manter minhas esperanças e não posso deixá-las acabar.

Meio dia e meio (12:30)

  Olhei no relógio pela terceira vez, olhei ao redor e não vi nenhum sinal dela. Passei a mão na nuca pela terceira vez e voltei minha atenção para a xícara de café que estava em minha frente.

  Ouvi o sino da porta, olhei para a porta e lá estava ela. Ela me procurou e assim que me achou veio até a minha mesa.

  —Oi. –Eu disse um tanto baixo.

  —Oi, podemos ir rápido com isso? Eu estou no meu horário de almoço. –Ela disse.

  —Como você quiser.

  Dei de ombros e ela retirou os papéis da bolsa.

Minutos depois...

  —Aqui diz que você recebe quase nada do que conquistamos. –Disse colocando o contrato na mesa e a olhando.

  —Ah! Eu não quero, por isso não recebo muita coisa. –Ela disse simples.

Traição × Mini Imagine Park Jimin ×Onde histórias criam vida. Descubra agora