Começando mais um trabalho sobre o nosso duo querido e quero deixar claro que vou precisar da ajuda de vocês trevinhos pra poder divulgar. Pra quem gosta de Dayrol, sim... também teremos esse casalzao aqui. Então bbs, só vamos ler.
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Você têm? Você têm aquela amiga? Aquela pessoa que te faz perder a graça quando diz que você é especial? Aquela amiga que mesmo sendo baixinha não tem medo nenhum de enfrentar os idiotas que zombam do seu cabelo? Você têm esse tipo de amizade? Se num tem, então não sabe quantas aventuras está perdendo, quantas histórias a serem descobertas.
Bem, deixa eu te contar direitinho. Ana Clara Caetano Costa, ou só Ana, ou Aninha, ou Naclara... o melhor é que eu posso chamar do jeito que eu quiser. Ela prefere Grudim. Nós nos conhecemos desde muito cedo, porque nossas mães eram melhores amigas e decidiram que quando uma delas engravidasse, logo a outra estaria com a barriga grande também. Ou seja, Ana Clara foi a primeira nascer. Minha mãe me dizia que ela parecia um ratinho fofo de tão pequena. Depois foi a minha vez de vim pra esse mundo. E então nos tornamos inseparáveis. Mesma escola, mesmas regras, mesmas brincadeiras bestas.
Era uma briga quando eu pegava o violão da Aninha, ela detestava quem chegasse perto de suas coisas sem aviso. "Maeiê, a Vitória pegou meu violão de novo". O bom de ser criança é que pegar coisas dos outros é sinal de zoação.
Na nossa adolescência, ainda no ensino médio a gente vivia fazendo planos pro futuro, ela na música e eu também. "Tu vai ver como vou conseguir fazer intercâmbio. Nem que eu venda chiclete no sinal, eu vou juntar dinheiro" A gente fazia belos planos sim, uma participando da vida da outra. "Vitória, já pensou se a gente fosse professora de música. Ia ser bom né? Abririamos uma ONG, tem criança aqui no bairro que tá só esperando essas oportunidades". Quanto mais Ana Caetano sonhava alto, mas eu flutuava com ela. "E é pra isso que vou estudar música, Aninha, pra ensinar. Tô até imaginando, Fundação Anavitoria".
Eu aprendi que quando se tem alguém que acredita em você, é porque essa pessoa foi feita exatamente para te amar. E prometemos que uma não deixaria a outra, até que o ensino médio passou rápido demais e não tivemos tempo de cumprir com o juramento.
E foi chegado o pior dia da minha vida; aquele dia que deixei minha melhor amiga pra trás. Eu juro que num queria ficar longe da Aninha, mas as vezes temos que cuidar do nosso futuro e bem, eu estava cuidando do meu. Foi um baque muito grande quando o Grudim descobriu que eu teria que morar fora do país por uns anos. "Como assim tu vai me deixar nessa merda aqui" e as perguntas iam se encaixando na minha cabeça me fazendo ficar com o coração partido. "Por que tu vai embora, Vitória? Não pode sei lá, estudar música aqui mesmo? Tem uma escola ótima no Rio, eu tô indo pra lá e depois pra São Paulo. A gente pode ir juntas" Era quase impossível dizer não a minha amiga, mas aguentei firme e tive que ir contra suas idéias.
Eu estava decidida a fazer Intercâmbio nos Estados Unidos por uma única razão, era lá que meus sonhos começavam. Eu aprenderia tudo e um pouco mais sobre música e teatro. "Fica aqui comigo, Vi. Num vai embora não." Essas foram as últimas palavras de Aninha depois do longo abraço no aeroporto. Eu não estava pronta para deixá-la, mas eu tinha que segui com meus objetivos. Sabia muito bem que no fundo, minha amiga cuidaria da sua vida e seria a melhor pessoa onde estivesse e, que cedo ou mais tarde nos encontraríamos para dizer que a distância não apagava o que é verdadeiro.
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Como conheci minha Noiva
RomanceQuer saber como conheci minha noiva? E se eu falar que já nos conhecemos uma vida toda, tu acredita? Talvez Ana Caetano já sabia disso, a mais tempo do que eu. Pois aprendi que quando se tem alguém que acredita em você, é porque essa pessoa foi feit...