Capítulo X

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Malú narrando~

Eu naquela noite estava nas nuvens, sorrindo feito boba, amando feito uma idiota. O amor é um sentimento tão complexo né? Ele pode te fazer a pessoa mais feliz do mundo, mais pode te destruir por dentro. Eu posso dizer que já senti os dois lados do amor. E o lado destrutivo dói tanto, que a gente chega a desanimar da vida. Talvez seja exagero, mais talvez minhas relações tenham sido intensas demais. Eu amei demais, eu vivi demais, eu sorri demais. Talvez seja pecado amar tanto alguém, ou talvez sejam apenas ideias possessivas da nossa mente.
Mais alguém normal, tem um amor como o meu e do Cadu. Só de pronunciar seu nome, eu sorrio feito boba, acredita? Lembro de seus sorrisos e  me fazem perder a fala. Nesse momento estou entrando em meu quarto com um sorriso maior que o rosto depois do meu encontro perfeito com o meu amor. Sério, existe cara mais perfeito produção? Acho que finalmente tô feliz. Era o que faltava em mim. Meu Cadu. Sorrir feito idiota é normal? Acho que a doença do amor me pegou e a música de Nando Reis não sai de meus pensamentos. Talvez eu realmente ame o Cadu de janeiro à janeiro. Caminhei até o espelho e olhei pra mim mesma e vi o quanto eu estava feliz, o quanto estava realizada. Dizem que o amor só acontece uma vez na vida, e o resto apenas ilusão. Acho que o meu amor chegou.

Sabe quando o teu coração não aguenta o sentimento e tem que explodir? Se não sabe, é porque ainda não achou o amor. Não achou aquela pessoa que te deixa com as mãos suadas, o coração palpitante, te deixa fascinada, te deixa aluscinada. Acho que o Cadu é tudo que eu sempre quis. E aquele sorriso bobo mais uma vez não saia de meus lábios. Eu fui pro banheiro, tomei um banho calmo, coloquei minhas peças intimas, e uma camisola preta de seda um pouco curta. Coloquei um hobby, calcei meus chinelos e fui pra minha varanda. E lá estava ele na varanda da frente apenas de bermuda, secando os cabelos com a toalha. Se eu sorri? Meu sorriso simplesmente não cabia em meu rosto. Eu o olhava admirada, extasiada, maravilhada. 

-ei, tem vizinhos sabia? -disse um pouco alto chamando sua atenção. Ele deu um pulo se assustando o que me fez cair na gargalhada
Cadu: mais que vizinha tarada ! tenho uma quase namorada sabia? -sorriu bobo e eu abri ainda mais meu sorriso

-é? e você a ama? -perguntei boba
Cadu: acho que ela é a mulher da minha vida ! -disse sério me encarando debruçado na sacada
-e ela te ama? -ri
Cadu: você me ama meu amor? -gritou
-olha o escândalo favelado ! -ri
Cadu: vou ignorar que você tá com essa camisolinha e vou ignorar também meu pau duro -riu sacana
-vou ignorar também que você está gritando às 1hr da manhã dizendo que está de pau duro pra quem quiser ouvir -disse sarcástica
Cadu; ah amor, vem me aliviar -disse manhoso e eu ri
-sabe que não posso seu tarado
Cadu: não esquento de ficar com o pau melado, só quero poder te fuder -fez bico e eu gargalhei.
-mais é muito pervertido viu -ri- aceita dormir comigo? -sorri

Cadu: ainda pergunta? -sorriu safado
-dormir Carlos Eduardo, dormir -ri
Cadu: tá sua chata, fica me deixando na seca -fez bico- vem pra cá? te quero na minha cama -sorriu
-tô descendo, abre o portão pra mim -sorri, mandei beijo e desci correndo. 

Tranquei a casa e como meus pais haviam viajado não teria problema algum. Fui em direção a sua porta e ele abriu apenas de short com  aquele cabelo bagunçado e aquela cara de menino travesso que eu tanto amo. Sorrimos e eu corri para abraçá-lo sentindo seu cheiro 
maravilhoso de malbec. 

Cadu: mais já tá com saudade morena? -disse brincalhão fungando em meu pescoço
-não sabe o quanto meu moreno -sorri e o beijei. Nosso beijo melhorava a cada vez. Parece que a cada vez que nos beijávamos, era como se fosse a primeira vez no clube. Tirava todas as minhas mágoas, e minhas inseguranças bobas e sem noção.

Cadu: vamos entrar gatinha? tá frio -disse todo fofo 
-vamos meu principe -sorri e ele me abraçou levando-me para dentro. Subimos direto para seu quarto e deitamos em sua cama agarradinhos.
Cadu: assim cê me acostuma mal guria, vou querer dormir contigo todos os dias -sorriu e sua mão que estavam em minhas costas, escorregou para meu bumbum e ele deu uma apertada descarada. Eu ri e bati em seu braço
-mais é tarado viu -encostei a cabeça em seu peito e dei uma apertada em seu pênis, e ele gemeu.
Cadu: depois o tarado sou eu. e pode parando de saliência que eu vou querer fuder e tu não pode -disse emburrado
-uai, não era tu que tava disposto a ficar com o pau melado? -ri
Cadu: ah não mô, muito nojento melar o pau de sangue. Depois tu limparia com a língua -disse divertido e eu fiz cara de nojo
-eu não, a pica é tua, tu que lave meu filho -ri

E Talvez Exista Essa Coisa de DestinoOnde histórias criam vida. Descubra agora