Olá!

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Oi...

Oi... ai que carinho bom. Continua, continua.

O rapaz humano me colocou de volta no jornalzinho e foi embora. Muitas pessoas passaram por mim. Algumas olhavam e me pegavam no colo, outras apenas passavam rapidamente. Eu abanava o meu rabinho quando me colocavam de volta, ficava feliz com o carinho. Gosto de brincar e gosto de carinho. Eu fico sozinho nesse jornal, vendo os humanos passarem atrás das barras de ferro.

Eu senti um cheiro doce, um homem alto me pegou no colo mas o cheiro não era dele. Ele acariciou meu pescoço, era inteligente, como ele adivinhou que eu gosto de carinho ai? O cheirinho ficou mais forte, farejei o ar para descobrir de onde ele vinha. O homem se mexeu e eu encontrei o cheiro, vinha de uma menina. Era um filhote de humano já grande e tinha um cheiro bom. Eu quis ir até ela, mexi as patinhas no ar tentando alcançar. Quando ela me pegou no colo, meu coração se esquentou. Que cheirinho gostoso e que colo quentinho. Algo me tirou. Eu coloquei minhas unhas na blusa dela para não me soltar, mas fui colocado no jornalzinho de novo.

Vi a menina ir embora atrás da barra, como todos faziam. Meu coração continuava quentinho, mas eu me sentia triste. Algum tempo depois, o homem alto voltou e me tirou dali. Eu estava no jornalzinho outra vez, mas dentro de uma caixa e sentia o cheirinho doce. Meu coração, mais quentinho ainda, sentia o amor.

BillyOnde histórias criam vida. Descubra agora