Desmascarada. Capitulo 8.

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Graham surgiu com sua pose de autoridade, que logo sumiu diante daquela cena romântica entre os dois pombinhos.

—Me desculpa, sinto atrapalhar. –Diz olhando com descaro para Regina que perde a pose diante do flagra. Não que eles tivessem algo sério, mas a morena sabia que o xerife podia ser muito inconveniente e possessivo.

—Alguma novidade, xerife? –Indagou mantendo o profissionalismo com o homem. August se afastou gradativamente. Mills não se sentiu intimidada, afinal, era a sua vida e nunca nenhum homem a aprisionara ou ditara-lhe regras e o único que o fez, padeceu.

—Mr. Gold encontrou restos de um portal que foi aberto. Ele está no local averiguando se alguém atravessou o portal. –Respondeu seco, todavia encarando o seu rival. Estudava-o e se perguntava como eles haviam chegado àquele ponto e qual o interesse da sua amante naquele homem de rosto comprido e olhos cor do mar.

—Vamos para lá agora! –Diz determinada e com um fio de esperança de que Emma tenha se salvado e esteja de volta. A prefeita de Storybrooke sai e logo atrás os dois homens. Regina segue em sua Mercedes com August e recebe um olhar atravessado do xerife.

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—O que há entre vocês? –Indaga curioso.

—Um beijo não quer dizer que lhe devo explicações a respeito da minha vida. –Replica dura. Todavia mantinha sua visão no carro de Graham que servia como guia.

—Não estou lhe cobrando nada, apenas quero me dar ao direito de lutar por alguém que esteja disponível. –Explica com a feição um pouco mais branda que a da motorista.

—Nada. –Responde indiferente e auto-eficiente.

—Como? –Fala sem entender a discordância da sua palavra naquela hora. August franziu os olhos em um sinal interrogativo.

—O xerife e eu, não temos nada! –Aclara. Impaciente ela revira os olhos, evitando o contato com aquele homem que de alguma forma a encanta.

Haviam chegado à floresta. A cidade estava diferente, com um ar mais frio do que o habitual. Regina podia jurar que via o queixo de August batendo. Ela ignorou o fato por um determinado momento. Os três caminharam por uma pequena trilha e no final dela, eles viram Gold estático. Regina arregalou os olhos surpresa e os dois homens embasbacados tentaram fazer o “Crocodilo” se pronunciar, denunciar algo já esperado...

—Mas o que...? –Falou antes de se precatar que nevava. Flocos de neve espalhavam-se pela relva e cobriam a copa das árvores. August abraçou o próprio corpo e Graham protegido com aquela jaqueta grossa sentiu que suas orelhas, sua boca e suas mãos perdiam o calor de imediato.

—Temos que sair daqui. –Afirmou o Xerife tocando naquela estátua de gelo que se transformara o feiticeiro.

—Vamos levá-lo para o restaurante Granny’s e lá tentaremos trazê-lo de volta. –Ponderou August abismado com a figura de gelo.

Os dois homens colocaram Rumplestiltiskin na caminhonete do oficial e saíram rumo ao Granny’s.

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—Você vai ficar bem, princesa. –Declarou o pirata ao ver um local estranho com o nome “Hospital”. De imediato surgiram duas pessoas. Uma mulher e um homem, ambos estavam de branco e pareciam preocupados. Hook ficou na defensiva, não entendia nada, nunca vira aquelas pessoas. Eles pareciam de outro mundo e então passou a proteger Emma com o seu corpo, estava sem o seu gancho e desconfiava daqueles dois estranhos que a espreitavam espantados.

—Emma?! –Pronunciou o homem de jaleco. O pirata não conseguiu assimilar de onde ele a conhecia. Sentia-se traído, “acaso ela teria algo com aquele homem estranho e horroroso?”, Se perguntava.

A Outra Face (SENDO EDITADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora