Como lágrimas na chuva

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Os passos lentos em um crepúsculo vespertino

Todas essas gotas chegando em meu peito, todas de um passado esquecido

Elas sabiam a verdade, que hoje negamos em favor de nossos caprichos animalescos

Olhe ao redor, a razão falhou, as poças no chão não se movem...

Esperam ansiosamente a hora de irem ao céu novamente, onde aceitam a verdade

Ir ao horizonte, lugar de aceitação e doçura eterna

Onde a dor e vergonha de se admitir como turva e salgada é amenizada

Elas mentiram para nós, ilusões de sermos diferente dos que aqui estavam antes 

Os passos em um crepúsculo vespertino, as memórias se perderam

Como lágrimas na chuva...

Dor humanaOnde histórias criam vida. Descubra agora