Ele gostava de brincar com os sentimentos das mulheres, era chamado o príncipe da luxúria, vivia em festas e orgias, nenhuma mulher conseguia escapar do seu charme, nem mesmo S/N com todo seu auto controle.
A criatura parecia a pomba gira, incansáv...
A aparência da minha madrinha havia ficado mais sombria depois que BaekHyun perguntou sobre a força de Fanny. Em toda minha vida, sempre achei que fosse a única que possuía aquela força extraordinária.
Helena pediu que eu me sentasse próximo à ela, o assunto parecia sério e algo dentro de mim dizia que coisa boa não sairia dessa conversa. Sentei ao seu lado respirando fundo e logo ela deu um longo suspiro, estava cansada, muito cansada.
__ Há sete anos atrás, sua avó lhe mandou para o instituto, não foi a primeira vez, porém foi a primeira vez que aconteceu... _franzi o cenho confusa.
__ Primeira vez de quê? _ela olhou em meus olhos e pude ver tristeza.
__ Ela precisou fazer uma viagem para resolver uns negócios de seu falecido marido, não sei como aconteceu, mas acho que seu pai tinha haver com isso, pois você saiu do instituto e foi para um hotel fazenda... _meus olhos se arregalaram, pois se tratava do prostíbulo da madame Sabar. __ Quando a senhora soube, ela ficou irada, trouxe você dopada, te trancaram dentro de um quarto por nove meses. _meus olhos dobraram de tamanho.
__ O que está... o que... _comecei a gaguejar.
__ Você chegou grávida... _em um sobressalto fiquei de pé.
__ Não!! Eu não... não... não é... não é possível... _lágrimas já escorriam no meu rosto.
__ Fui responsável por sua gravidez, somente eu sabia de tudo! _mordi o lábio. __ Você estava em coma devido os tranquilizantes e só foi acordada no parto, porque não poderia haver vestígios que teve um bebê, depois lhe drogaram de novo para esquecer. _coloquei as mãos no rosto, pois mais uma vez estava descobrindo a podridão que era meu passado, então senti uma mão no meu ombro. __ Não fique assim, criança! Agora está livre! _ergui a cabeça e encarei Helena.
__ E a criança? Onde está meu filho? _ela ficou ereta no sofá, tomando coragem para me dizer.
__ A senhora mandou que eu me livrasse da criança... _arregalei os olhos. __ Mas não poderia fazer aquilo, então a criei em segredo. _ela olhou na direção do corredor onde ficavam os quartos e entendi.
__ Fanny... _os olhos da minha madrinha me encararam.
__ Ela é a sua criança! _novamente arregalei os olhos e olhei na direção do corredor.
As pernas perderam o controle, antes que acordasse do transe, já estava caminhando pelo corredor, com lágrimas descendo no meu rosto. Vi BaekHyun saindo do quarto afoito, então não consegui guardar as lágrimas e desabei no chão chorando.
Logo tive braços ao redor do meu corpo, um corpo que achava que conhecia, mas não passava de uma ilusão, só que nos braços do mangá eu me sentia segura, como se qualquer outro lugar não significasse nada. Ele afagou meus cabelos, enquanto dizia que tudo ficaria bem, que iríamos resolver aquela situação.
Eu estava sem chão, não sabia como encarar uma menina que nunca soube que era minha, me senti a pior pessoa do mundo, uma mãe que havia abandonado sua cria. De repente ergui os olhos por cima dos ombros de BaekHyun e vi Fanny parada na porta do quarto, ela nos observava atenta.
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