Aquele Dia...

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Naquele dia eu estava totalmente destraido, andando pela rua enquanto pensava no futuro, e também no presente...
Tudo que eu queria naquele momento era que alguém viesse até mim, posse a mão em meu ombro e dissesse " Estou com você " mas queria que dissesse de forma sincera afinal...
De pessoas falsas já estou rodeado.

Voltando ao que interessa...

Eu estava tão destraido, perdido em pensamentos que sequer notei que um carro vinha em minha direção prestes a me atropelar, mas a essa altura já não ia ser nada de muito prejudicial já que morrer seria pra mim um livramento.

Eu não tenho nada.
Não tenho pai.
Não tenho mãe.
Eu não tenho ninguém.

Ou seja, ninguém iria sentir minha falta de qualquer forma. Eu estava prestes a ser atropelado quando uma voz feminina surgiu na minha cabeça gritando " O CARRO " eu parei e levantei a sombrancelha me perguntando " Que carro? " em questão de segundos eu senti meu corpo desabar e ser empurrado, por impulso eu fechei meus olhos com força não querendo abrir, mas algo estranho aconteceu, eu senti que estava deitado mas porém tinha algo em cima de mim fazendo peso, foi então que lentamente abri meus olhos e tive a visão de um anjo.

Um anjo de pele clara, olhos azuis e cabelos ruivos e curtos, sorri envergonhado tentando entender o que estava acontecendo ali.

Então quando me dei por mim percebi que estava no meio da rua com uma garota em cima de mim, meu impulso foi lenvantar junto com a garota e leva-la pra um canto qualquer tentando entender o que havia acontecido, paramos em uma praça e começamos a conversar.

E então ela começou a me contar : Bom eu não sei exatamente como tudo aconteceu, eu só sei que vi você andando e um carro indo na sua direção, você estava quase sendo atropelado, eu gritei e você não escutou então eu pulei em cima de você pra te empurrar e então estamos aqui.

Eu olhei para a garota enquanto ela falava um tanto quanto impressionado e surpreso... Como eu pude ficar tão destraido dessa forma eu me perguntava...

Voltando novamente a realidade e deixando meus pensamentos eu olhei para ela e seuspirei dizendo : Mas, me diga como posso te recomenpensar? Você salvou minha vida...

Nossos olhares se encontraram e ela me respondeu serenamente : Não precisa me recompensar, eu estaria sendo interesseira se aceita-se...

Eu novamente insisti : Então... que tal tomarmos um sorvete? Assim a gente conversa melhor e se conhece!

Ela me olhou bem tímida por sinal e sorriu : Sim eu aceito!

Ela disse animada e logo nos fomos em direção a uma sorveteria que tinha por ali, pegamos os sorvetes, nos sentamos e ficamos ali conversando por horas a fio, risadas e mais risadas eram notáveis...

Viva... Por Você... E Por Mim.Onde histórias criam vida. Descubra agora