CAPITULO 1

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POV. KATIE

- Mamãe mamãe - acordo com meu filho Nico me chamando. Minha primeira reação é levar a mão para de baixo do meu travesseiro e pegar minha arma, mas antes de apontar a arma para meu filho lembro que tem apenas nós ali.  

-Bom dia meu amor- falo abraçando meu filho que já estava deitado na minha cama.

Dominic tem 6 anos, nasceu quando eu tinha apenas 18 anos e com ele uma mudança radical em tudo que eu acreditava e ... Saio dos meus devaneios e olhos meu filho. 

- Vou a cozinha fazer o seu café e volto para te arrumar ta bom meu homenzinho- ele concorda com a cabeça e fecha os olhos para dormir mais um pouquinho. 

Vou para cozinha e preparo o nosso café. Depois de arrumar ele e deixar ele tomando seu café eu vou me arrumar.

 Tomo banho e coloco numa calça jeans preta de cintura alta, uma blusa cropped de manga comprida, coloco também suspensórios para dar um charme , passo maquiagem arrumo meu cabelo. Olho no espelho e fico contente com o que vejo. Volto para o quarto e pego minha arma e coloco na cintura por fim passo meu perfume e coloco meu casaco.

Você deve estar se perguntando porque eu ando armada, bom vou te explicar, quando meu filho nasceu meu sonho ainda era ser uma delegada e servir ao meu pais e prender pessoas erradas, criminosos, rapidamente aprendi que não teria como acabar com toda a corrupção. Tendo consciência disso decide me tornar delegada para receber todo o treinamento e o porte de arma.Após meu filho completar um ano retornei a minha cidade natal aonde comecei uma pequena revolução, hoje eu sou a lei dessa cidade, comigo bandidos não se dão bem e se eles não saem da cidade encontram a morte. No submundo do crime sou conhecida como Blood, sim sou conhecida  como sangue, porque se é assessório a minha intervenção em uma situação é porque muito sangue vai rolar.  

Bom levo duas vidas basicamente, normalmente sou somente Katie, mãe solteira e trabalho em um restaurante para criar meu filho e também para ficar de olho em quem chega na cidade. 

Saio do meu quarto e vou levar Nico na escolinha, depois de deixar ele na escola sigo para o meu trabalho.

- Bom dia meninas- falo passando pela cozinha, nenhuma delas conhece meu outro lado e com elas eu dou muita risada.

- Bom dia Katie - elas respondem sorrindo.

Vou para o salão do restaurante aonde fica o balcão onde eu fico.

- Bom dia Sr. Marcos - digo com um sorriso, seu Marcos é um homem muito bom, ele e toda a sua família, gosto de trabalhar para eles.

- Bom dia Kat - ele reponde limpando algumas coisas no balcão do café.Estou distraída pensando em problemas que tenho que resolver em relação a um carregamento de drogas que quer passar pela minha cidade e não posso deixar, quando barulhos de carros e motos chegando me fazem dar uma pequeno sobre salto.

Olho para rua e vejo umas 15 pessoas saindo de carros e descendo de motos, em sua maioria são homens e são de fora.  Mais problemas penso comigo mesma.

Ao entrarem todos juntos seu Marcos se poem de pé para atender e eu finjo voltar ao trabalho. Eles começam a falar em um inglês fluente que faz seu Marcos me olhar pedindo socorro. Quando estou indo ao seu encontro para ajudá-lo a atender aquelas pessoas meus olhos cruzam com os de um Homem muito serio mas também muito bonito, seus olhos eram frios e perigoso por um momento me senti presa neles mas logo quebrei o contato visual e segui meu caminha até seu Marcos.

Vou prestando atenção no que eles falam a todo momento, meu inglês era fluente o que ajudava muito a resolver certos problemas com pessoas de fora do Brasil. 

- Você pode atende-los?- Seu Marcos me pergunta ao mesmo tempo que um homem fala em inglês.

- Uou que morena gostosa temos aqui, gata uma noite na minha cama e te estrago para todos os outros homens. - Sem responder a pergunta do senhor Marcos eu respondo o homem com o maior sorriso debochado que eu tenho. Sempre odiei homens assim, essas atitudes me tiram do serio, sem conseguir controlar minha reposta eu falo.

- Talvez essa pequena coisa que você tem no meio das pernas e que chama de pau não consiga me estragar para todos os outros homens. - Todos sem tirar nenhum dos homens e mulheres que estavam ali fizeram um único ruido. 

- Katie por favor atenda eles tudo bem- Sr. Marcos pede.

- Tudo bem- falo querendo realmente poder estar mais perto deles e ver o que querem na minha cidade.

- Bom senhores e senhoras o que desejam ?- Falo naturalmente como se nada tivesse acontecido.

O homem com quem tinha cruzado os olhos antes se aproxima, de alguma maneira eu sei que ele é o líder, a sua aproximação me faz sentir coisas inapropriadas para essa situação. Meu corpo esta totalmente consciente de sua presença o que me deixa totalmente irritada .

- Meu nome é Carter, você pode nos servir café e algo para comer e também espero que se desculpe com meu irmão.

- Eu tenho certeza que seu irmão deveria se desculpar comigo, afinal de contas ele que me ofendeu. 

- Gatinha não quis te ofender, era um elogio. - O irmão do Carter responde.

-Vou mandar servir vocês, mas não espere um pedido de desculpas meu.

- VOCÊ- Corto o Carter antes que ele termine de falar.

- E por favor, vamos falar em Português e mantenha sua arma a onde ela esta, estou pouco me fodendo para quem você é e de onde vem, mas na minha cidade vocês obedecem as regras ou morrem. De todo modo a escolha é sua. 

- Quem é você? Sua cidade ? Faça me o favor, não diga besteira e nos trate com respeito sua vadia. 

- Mais uma palavra e todos vocês estão mortos-Ameacei, sabia que meus homens tinham eles na mira no momento que estraram aqui. 

- Você não está blefando.- A garota que até então estava quieta me observando fala. 

- Eu pareço está blefando ? Acredite é por respeito que não tirei minha arma da cintura e é por curiosidade que ela não esta apontada para sua testa. - eu falo essa ultima parte olhando nos olhos do Carter. 

- Agora vocês se setam e tomam seu café, depois saiam da minha cidade. - termino de falar isso e viro as costas. Sabia que ele tentaria me render e estava preparada no primeiro movimento que ele fez, puxei minha arma da cintura e encostei em sua testa. 

- Vocês não são lá muito inteligentes - eu falo com um sorriso. Todos estavam chocados, mas também estavam com muita raiva. 

Como eu pensei, mais problemas. 






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