Cap 1 * O começo de tudo

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- Eu não disse meus caros? - disse sorrindo e já me jogando no colo do Cris.
- Porra Lílian vc é muito foda mano - Chas disse com aquele sorriso brincalhão que só ele tem.
- Um brinde a nossa Dama da máfia - Ty disse com um sorriso malicioso.
- Um brinde a esses maravilhosos zeros que vão entrar a mais na minha conta bancária - Nath dizia já dando aquela encarada no Ty, com o mesmo retribuindo.
- Eu acho devemos comemorar Li - Cris disse em meu ouvido.
- Que não seja por isso amor - Nós iríamos a melhor boate de Los Angeles, ou seja, a minha boate.
Pulei do colo de Cris levantando ele junto, peguei uma garrafa de champanhe e estourei.
- Um brinde à máfia porra - Nem preciso dizer que todos gritaram junto.

Estavamos chegando na boate com o Cris dirigindo dessa vez, por mais que eu não gostasse que mexessem no meu bebê, quando paramos na entrada, fui abrir a porta mas Cris me impediu.
- Mesma regra de sempre amor? - disse com aquele sorrisinho malicioso, como eu adorava aquele sorrisinho.
Tirei o cinto de segurança e sentei em seu colo, já beijando seu pescoço.
- Mesma regra de sempre amor - ah a regra, nossa famosa regra, quem pegasse alguém primeiro ( sem ser do nosso grupo) bancava o outro o resto da noite, e óbvio que isso nem fazia cosquinhas nos nossos bolsos, principalmente no meu, ate pq eu era dona daquele lugar, mas é assim que levávamos nosso relacionamento, se é que podemos chamar o que temos de relacionamento.
- Não me decepcione Li - ele era o único no mundo que eu deixava me chamar de Li - Quero muito poder comemorar nossa vitória de outras maneiras - Disse já abaixando a alça do meu vestido.
- E nós vamos - cheguei perto de seu ouvido, fazendo ele se arrepiar na hora - Com ou sem aposta.
Sai do carro arrumando o vestido e avistando o Ty, andei até ele com o mesmo já passando as mãos pela minha cintura.
- Quando vcs vão admitir que se amam? - Tyler Miller, meu melhor amigo desde os 5 anos de idade e tbm meu braço direito na máfia, ele é o meu representante pra quando acontecer de um Zé ninguém querer me tirar da máfia por ser mulher, eu odiava não ser respeitada só por ser mulher, eu tinha a máfia de toda a América, amanha eu estaria fazendo uma reunião com o mais novo representante no Canadá, o outro morreu em um sequestro, inútil, eu tinha que ser respeitada, eu era a porra da dama da máfia.
- Se a gente se assumisse como que ficaria as nossas apostas? - Tyler poderia até ser meu melhor amigo, mas isso nunca nos impediu de ter uma ótima amizade colorida, qual foi, todo mundo do grupo se pega e isso não é novidade pra ninguém.
- Vc tem razão - disse rindo.
- Quando que eu não tenho razão? - disse jogando o cabelo pra trás.
- Quase sempre idiota - disse me puxando pra mais perto.
- Eu ainda continuo sendo sua chefe, então cuidado - disse piscando.
- Vc não vive sem mim.
- Justo - então os dois caíram na gargalhada por conta de uma piada interna.
- VCS VÃO VIR PRA BOATE OU VÃO PRA UM MOTEL? - Nath gritou da porta da boate.
- RELAXA NATH HOJE ELE É TODO SEU, JÁ TENHO MEUS PLANOS - Disse dando uma piscada pro Cris com o mesmo abrindo um sorriso convencido.
- Assim que eu gosto Lea - Nath disse cmg fazendo uma careta ao ouvir meu sobrenome.
- Sabe vcs dois se merecem - olhei pro Ty e pra Nath - os dois não tem medo de morrer.
- Vc não vive sem mim Lea - Nath disse.
- Viu ela é iludida igual vc - disse levando um empurrão - agora vamos logo que eu não vejo a hora de descer até o chão.
Entramos na boate com a mesmo lotada, subimos pra área vip, comigo indo pro bar que ali tinha.
- Duas vodkas com limão e gelo - me virei vendo Noah vindo em minha direção - NOAH meu caro se junte a nós na comemoração.
- É exatamente isso que eu vim fazer - disse pegando um dos copos que eu pedi.
- Um brinde ao banco que acaba de perder meio bilhão de dólares - abri o meu sorriso mais convencido.

Eu estava na pista, mexia meu corpo de acordo com a música, Nath e Ashley me acompanhavam, senti uma mão na minha cintura e estranhei ao ver um anel de ouro, nenhum dos meninos usava aquele tipo de anel, me virei e vi um homem, e que homem, mds, era loiro, alto, dos olhos claro, ele me puxou pra mais perto com puta sorriso malicioso, e que sorriso, pena que eu tinha prometido ao Cris... Mas brincar um pouco não faria mal, faria?
Colei os nossos corpos e ficamos dançando, até ele me virar e tentar me beijar, me afastei vendo Cristian abrir um sorriso convencido dispensando uma puta com a mão e vindo na minha direção.
Como eu disse essa noite ia ser divertida.

A Dama da MáfiaOnde histórias criam vida. Descubra agora