Estavamos ao ar livre agora, sem paredes e completamente expostos. Mais ou menos trinta jovens seguindo por ruas perigosas rumo a uma ultima esperança. Evitamos os canibais, mas vez ou outra aparece um ou dois nas esquinas, imagino que tudo vai se complicar quando de fato estivermos no centro, inda nao estamos lá, mas falta pouco.
Analisei o prédio de dois andares a minha frente. Em uma das ultimas janelas uma velha nos fitava quieta, como um fantasma daqueles de ilmes de terror. Suas roupas ensanguentadas e a idade acusava a sua condição. Ela certamente estava infectada. Não durou muito até que ela fisesse alguma coisa. Achamos que lá de cima ela não seria problema, mas talvez isso pode estar errado.
A velha simplesmente pulou da janela, como se aquela quena não fosse capaz de mata-la, como se valesse a pena o risco por um pedaço de nós. A queda durou uma frção de segundos. Seu corpo fragil se chocou contra o chão com força e alguem do nosso grupo soltou um gritinho de pavor, enquanto todos nós observavamos a cena chocados.
Me aproximo do corpo imóvel, sei que não tem oque fazer, mas minha mente vaguei nas duvidas que toda a situação nos impõe. Era uma senho de idade agora com o rosto irreconhecivel, ou melhor o resto de rosto. O corpo contorcido e espalhado pelo chão, uma cena horrivel para olhos comuns, mas...Eu não sei como posso explicar, mas não vejo estranhesa na situação. Há o choque e a surpresa pelo oque houve, mas não sinto aquela dor que todo mundo sente, aquela medo, o descontrole e pena. Não há pena.
Mesmo assim me pergunto sobre que tipo de virus é capaz de desencadear um comportamento como esses, em um segundo ela estava lá em cima e agora está aqui, morta. Ela nem pensou no que iria acontecer, apenas fez. Eles não tem medo, não tem limites. Isso me preocupa.
Estava escuro e havia fumaça. Carros abandonados, acidentados em chamas. Ouviamos gritos distantes, gemidos, barulhos esquisitos e duas vezes explosões.
Os predios ficam maiores a cada passo dado, estams chegando no centro da cidade. Continuamos andando, as ruas se alargam, os predios crescem, as lojas se multiplicam e os canibais se agitam pelos becos, casas, carros. Estamos com medo. É normal ter medo, não é todo dia que essas coisas acontecem.
Está tudo indo bem. Tivemos que matar um ou outro canibal que apreceu, mas nada muito complicado. continuamos o caminho até que ouvimos movimentos vindos de todos os lados, silhuets se multiplicando atras dos carros e postes, vindo em nossa direção. Sabem que estamos aqui.
- Corram. - Lara falou.
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Não muito distante de nós, cinco homens andavam pelas ruas com fardas. Suas armas a algum tempo foram descartadas, pois já não haviam balas. Quando entrram na cidade algumas horas atrás, tinham ordens de resgatar o maximo de pessoas que encontrassem, tendo apenas alguns pontos extrategicos para averiguarem. Porém nada saiu como o planejado. Houve um grande ataque contra a equipe de vinte e apenas esses sobraram.
Eles são treinados para situações dificeis, mas está é uma situação fora de qualquer padrão.
Tentavam fazer o maximo de silencio enquanto andavam, eles não queriam chamar a atenção dos canibais e o silencio era o unico jeito de não serem percebidos.
-Senhor. - Alex, o mais jovem entre todos chamou o seu superior, que se mantinha concentrado no caminho.
Eles estavam voltando para a entrada leste, não havia mais por que tentar completar a missão. Não encontraram ninguém e poderiam morrer se tentassem agora.
- Não é perigoso nos locomovermos de forma tão exospa? - Alex concluiu ao notar que andavam pelo meio da rua.
- O nosso inimigo não é capaz de criar taticas, planejar emboscadas... - O mais velho fala sem olhar para ele. - Eles apenas atacam. Expostos ou não, nossos riscos são os mesmos.
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Mortal
HorrorRepentinamente as pessoas de uma pequena cidade adoecem. Tudo indica que há uma infecção viral se espalhando, o que ninguém esperava é que os infectados se tornariam loucos canibais famintos. Agora os estudantes de uma escola vão ter que lutar par...