Fogo

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N.A.: Fanfic do Shipper Harry Potter e Ginny Weasley

Harry olhou-a por mais um tempo, a pele branca contra a luz da lua parecia brilhar. Suspirou, não era para aquilo ter acontecido, mas ficara tão envolvido! Ela o envolvera de uma forma que não conseguira escapar. Seus encantos, os cabelos vermelhos sob o luar, os beijos, as caricias. Estremeceu só de pensar novamente em tudo que passara naquela noite, sentia que se enrijecia. Passou as mãos pelos cabelos e respirou fundo, tentando pensar em outra coisa.

Olhou para o quarto que estava. Estavam na sala Precisa, fizera dali um quarto perfeito para ele e Ginny, queria que a despedida dos dois fosse a melhor possível. Teria que acabar com ela, iria sair com Ron e Hermione para procurar as Horcruxes, sabia que ela esperaria por ele, e ele a queria ali, segura em Hogwarts.

A chamara para jantarem e conversarem sobre tudo isso, mas parece que ela não pensara só em um jantar, e agora, já estava feito. Riu internamente, ela era esperta o bastante quando queria alguma coisa, e alegara que se ele quisesse que ela o esperasse, teria que dar aquilo para ela. Teria que fazê-la dele. Claro que dissera isso no calor dos beijos, ele já estava louco o bastante para reivindicá-la de qualquer forma que não pensara duas vezes.

Sentiu-a se mexer na cama, se virou novamente para a ruiva, era perfeita, simplesmente isso. Cada pequena sarda que havia em suas costas pareciam estrategicamente colocadas para deixa-la humana, ele sabia disso, se não, Ginevra seria uma Deusa.

Havia preparado o jantar perfeito para ela, as comidas que sua ruiva gostava, sua sobremesa predileta. Percebera que ela comera pouco, teria que conversar sobre tudo, sobre a guerra, sobre como ficariam.

Não fora uma conversa fácil, Ginny insistira em ir junto, mas ele não poderia deixar, não queria arriscar coloca-la em perigo, nunca arriscaria. Não nesse tipo de perigo. Tinha medo do que poderia acontecer consigo mesmo na guerra, do que poderia acontecer com ela, com os dois.

Passou a mão na cabeça de novo, estava preocupado, não era para terem feito aquilo, ao menos, não da forma que fizeram! Não sem precauções, ao menos, ele não esperava que ela tomasse ervas ou poções para não engravidar. Antes de fazerem amor, Ginny era virgem!

Mas então os beijos, abraços, ficaram cada vez mais firmes, cada vez mais quentes. Ela pedia, ela implorava por ele, ela queria ele ali, para provar para ela que voltaria, para provar que voltaria por ela. Ao menos, esperava que pudesse voltar por ela, que não precisasse...

Ela se mexeu novamente, Harry virou-se na cama e sorriu, havia acordado, bocejou levemente e colocou um braço entorno dele, levantou seu corpo, colocando a cabeça em seu peito e aninhando-se a ele.

– Quantas horas? – Sussurrou baixinho, Harry acariciou seus cabelo e beijou o topo de sua cabeça, fazendo Ginny sorrir.

– Cedo, para levantarmos, tarde de mais para voltarmos para o dormitório. – Respondeu o rapaz, ela sorriu preguiçosamente, levantou o rosto beijando o queixo de Harry, fazendo-o se arrepiar.

– Amanhã é domingo, podíamos ficar aqui... – Ronronou a ruiva, ele suspirou, não queria voltar também, abraçou-a fortemente.

– Já arrumou suas coisas para amanha? – Ginny assentiu obedientemente, ele riu. – Essa noite é nossa, Ginny, ninguém vai tirar isso de nós. – Sussurrou. A ruiva beijou-o ternamente.

Suas mãos foram para as costas dela, acariciando-a levemente, sentia que a menina arrepiava a cada lugar que seus dedos passavam, apertou-a levemente contra si, puxando o seu corpo para cima. Seus beijos desceram pelo rosto da ruiva, a pele parecia mais um veludo.

Beijou levemente seu ombro, e ouvi-a sussurrar seu nome, queria mais, sabia que queria mais, carinhosamente, virou-a de lado e subiu em cima dela, deixou seus corpos roçarem levemente, e ouvi-a gemer baixinho em seu ouvido. Ele sorriu levemente e acariciou seu rosto, ficou apenas observando-a.

Ginny abriu os olhos, ele pode ver que ela o desejava. Sua mão foi levemente para seu rosto e passou pela cicatriz em forma de raio, contornando-o.

– Promete que vai voltar. – Sussurrou. Harry suspirou, não queria prometer algo que não poderia cumprir, não queria deixa-la esperando, não queria fazer amá-la de novo arriscando engravidá-la e deixando uma promessa de retorno, mas não podia dizer não. Não podia ir contra as vontades de Ginny. Amava-a de mais para tirar qualquer esperanças dela.

– Vou voltar para você, meu amor. – Disse por fim, os olhos de Ginny lacrimejaram e ela o puxou para si, beijando-o ardentemente.

Não importava se havia uma guerra lá fora esperando por ele, naquela noite, a única coisa que importava era amar ruiva, até o primeiro raio de sol.

De Volta a HogwartsOnde histórias criam vida. Descubra agora