O Grande Dia

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N.A.: Shipper Blaise e Pansy

O grande dia chegara! Era o primeiro a se casar de toda a sua turma de Hogwarts. Depois de toda a guerra, todas as mortes e prisões, em fim algo de bom iria acontecer. Um casamento com toda a pompa e todo glamour dos sangue-puros.

Blaise sorriu internamente ao se olhar no espelho. Estava em um quarto do hotel que realizaria o casamento, em Veneza. O terno novo, caíra-lhe perfeitamente! Estava ansioso. Não se casaria com Pansy apenas pelas famílias, oh não! Eles antes de tudo foram amigos em Hogwarts, amigos durante a guerra, e enfim, se apaixonaram.

Lembrava perfeitamente de quando a pediu em casamento, a morena teve um ataque histérico de felicidade. A levara para jantar em um restaurante bruxo de alta classe, pedira os melhores e mais caros pratos, e quando o champanhe chegou, a aliança estava dentro do copo dela. Não precisara falar mais nada, Pansy levantara da cadeira e o abraçara, sussurrando que sim.

Ouviu uma batida na porta de seu quarto e olhou para trás, Draco estava encostado ali, de braços cruzados, com um sorriso estampado no rosto. O amigo sofrera perdas inestimáveis na guerra. Por sorte, a família dele, Blaise, e a de Pansy, foram espertos o bastante para se neutralizarem quando viram a repercussão que estava acontecendo. Mas os Malfoy estavam atolados até a último fio de cabelo, não era a toa que Draco, hoje, após três anos do termino da guerra, aparentava ter muito mais que dezoito anos.

Deixando os pensamentos de lado, andou em direção ao amigo e lhe mostrou o terno para que Draco desse algum palpite. Malfoy fez uma cara de deboche e riu.

- Muito bom Blaise, acho que Pansy vai ter um ataque. – Falou o loiro, desencostou da porta e entrou no quarto.

Blaise se virou novamente para o espelho, checando novamente a aparência. Estava perfeito, era o dia perfeito. Não podia se sentir mais cheio de si e completo.

- Caso com uma puro-sangue, a mais linda das mulheres de nossa, turma, de uma família rica como a minha, e que está perdidamente apaixonada por mim, diz ai Malfoy, tem como dar mais orgulho para meus pais? – Virou-se novamente para o amigo, Draco riu e balançou a cabeça.

- Talvez, se você estivesse se casando com uma descendente dos Slytherin. – Comentou, Blaise riu. – Vamos logo, o ideal é que a noiva se atrase, não o noivo, se Pansy chegar e não te ver lá é capaz de cancelar o casamento!

- Só mais uma coisa... – Falou o amigo, foi até uma mesa que havia no quarto e pegou um envelope, entregou-o a Draco.

- O que é isso? – Perguntou o amigo, Balise deu de ombros.

- Duas passagens para Cancun. Pansy disse que Astoria adora as praias quentes da América Central... E, bem, é um agradecimento. Por tudo que fez por mim e por Pansy, achamos que nossos padrinhos deviam ter uma pré-lua-de-mel, também. – Draco bateu levemente nas costas do amigo, como sinal de acradecimento e balançou a cabeça.

- Zabini, esse é o mínimo que eu poderia fazer depois de toda a ajuda que sua família deu para a minha após a guerra. – O moreno deu de ombros como se aquilo fosse pouco.

- Somos sangue-puros, Malfoy, temos que nos unir. – Falou simplesmente, então suspirou. – Vamos logo, não quero que Pansy desmaie ao descer a não me ver lá.

Desceram para o salão de festas do hotel, o local estava maravilhoso, refinado, sem muito rococó, fora enfeitado com lírios e rosas brancas, perfeito para aquela hora da manhã.

Blaise se postou no altar, e sentiu suas mãos tremerem e seu coração acelerar quando ouviu os primeiros acordes da música. Os convidados se levantaram ao verem que Pansy entrava no salão, acompanhada pelos pais, o vestido era estupendo, todo de renda, sem mangas mas com gola alta, os cabelos estavam presos em um coque frouxo, e uma tiara prateada rodeava a cabeça. Sorriu internamente, poderia morrer agora, pois estava completo.

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