«Cat-Calling : Kim Taehyung»

< o que houve comigo? >

oie, então amorecos, tudo bem?♡ antes de começarem a ler, vim avisar que há erros de pronúncia propositais, já que nosso protagonista é um gato e não conhece algumas palavras direito...KKKKK enfim, boa leitura♡

P.O.V TAETAE (gato)

Estava na sala, em seu colo no sofá, enquanto ela fazia carinho em minhas costas. Estava muito relaxante, até que ela bocejou e olhou para mim, sonolenta.

-Vamos, tá na hora de ir para a cama.

E então desligou a TV ,se levantou e fomos para o quarto dela; eu no chão, ela a meu lado. Fui para minha caminha e me deitei . e ela me deu um beijinho na testa antes de subir em sua cama e cair no sono. Era tão torturante...tê-la ao meu lado, mas não poder insinuar o quanto amava ela. O quanto precisava dela. O quanto ela era importante para mim.

Afogado em meus pensamentos, caí no sono após uns minutos.

Tive um sonho estranho e ruim, na qual relembrei do dia que minha dona antiga havia me deixado sozinho no meio da calçada, dentro de uma caixa, machucado. Foi horrível sentir tudo aquilo de novo, porém o melhor momento daquele sonho foi o final, onde meu choro pôde ser ouvido por ela, e aí tudo ficou melhor para sempre na minha vida.

Acordei sorrindo, abrindo meus olhos devagar. O sol batia na janela ao meu lado, e era lindo, mas minha visão estava diferente do habitual...parecia com mais cores, mas com menos amplitude.

Que seja, ignorei. Mas quando estava pronto para pular até a janela para sentir aquela luz quentinha, senti minhas pernas pesadas e...sem pelos.

Ao olhar para minha patinha para saber o que era aquilo...me assustei e gelei.

Minhas patinhas sumiram. Estão iguais às patas humanas da Jiyoon...Como isso teria acontecido?? Eu entrei em pânico, mas ao ver que ela estava adormecida, não fiz barulho algum, e me dirigi até a sala.

Era estranho caminhar daquele jeito, só com duas...."pernas". Eu estava quase caindo, desequilibrado, andando daquele jeito. Até que quando olhei pro lado, no corredor, havia...eu! Mas que não era eu...Um espelho me pegou de surpresa, e meu rosto estava tão...diferente. não estranho, eu gostei, mas....diferente.

Primeiro, me assustei com o reflexo, eu estava sem nada me cobrindo como os humanos costumam fazer com roupa, porém não era um problema. Ao olhar bem para meu reflexo, tentei dar um sorriso.

Ao chegar na sala, estava morrendo de fome! Me aproveitei de minha altura então agora poderia enfim alcançar a.....qual é o nome da máquina grande gelada?....gela...geladeiro?

Enfim. Sem tanto equilíbrio nas pernas, estava procurando pelo meu pacotinho roxo de comida, que ela me dá toda manhã. Quando enfim encontrei, peguei o pacote, sorridente. Estava para abrir, na frente da geladeira, de costas para a porta de entrada, quando escuto um bocejo e a porta se abrindo. Encarei-a com cara de "encrecado".

Era a Jiyoon. Daquele ponto de vista na qual eu estava agora, ela estava tão..linda. Bocejou e coçou sua cabeça, de olhos fechados e sonolenta, mas quando abriu os olhos...Ela estava brava. Seus olhos imediatamente saltaram, e começou a gritar comigo.

JIY—...P-PERVERTIDO! QUEM É VOCÊ? S-SAI DA MINHA CASA!

Ela tampou os olhos com uma das mãos e a outra estava segurando uma vassoura ,no qual começou a bater muito em mim, como se eu tivesse feito algo de errado. Estava doendo. Miei de dor, como costumava. Ela me chamou mais ainda de louco...Ela não me reconheceu?

Eu precisava tentar falar pra ela agora.

TH—....C-CALMA!

Falar era tão estranho. Uau, senti minha garganta vibrar. Mas precisava falar mais.

TH— EU SOU O TAETAE!

JIY—...meu deus, eu tô ficando louca. Têm um cara nú na minha cozinha dizendo ser um gato!

Dizia ela, com a vassoura na mão.

JIY—...O QUE IMPORTA? SAI!

ela ia me explulsando da casa, até que eu acabei caído no jardim. Era agradável, mas a grama pinicava em humanos. Argh.

Eu não sabia como provar pra ela que era seu gato, até que tive uma ideia brilhante: meus olhos e cicatriz.

Eu gritei do lado de fora:

TH—CONSIGO TE PROVAR QUE SOU O TAETAE!

Ela ia acreditar em mim. Eu era seu leal companheiro! O que poderia dar de errado?

Eu estava na frente da porta, de pé, esperando que ela a abrisse, até que abriu, furiosa, gritando, olhando para mim e meus olhos:

JIY—olha, se você não der o fora, eu vou chamar a políc-

Ela paralisou ao ver direito meus olhos e minhas orelhinhas de gatos. Ao ver, ela ficou assustada, e sabia que eu era seu gatinho.