Eu, Escanor, escrevo estas linhas não como o Leão do Pecado do Orgulho, mas sim como o simples barman de uma taverna isolada, chamada de Minha Doce Gula. O que irei falar aqui é algo doce, de compreensão suave. Falarei um pouco sobre a maldição imposta à mim, dada pelo Falecido Arcanjo Mael.
A Maldição de Mael, pode ser considerada uma benção, mas também pode ser considerada algo de grande periculosidade. Os dois lados extremos de minha vida, Dia e Noite, Sol e Lua, do Débil para o Legendário... Esta é verdade! Minha patética existência delimita os padrões externos de tal "benção". Uma Graça dada ao hospedeiro errado, talvez. Pensei fazer algo de útil, ter algum valor nesta vida, por isso aceitei a proposta da minha querida Merlin ao me juntar aos Sete Pecados Capitais, por em uso a graça que me foi dada! Sou reconhecido, porém não procurado, altos e baixos, bom e ruim... algo poético!Em meus versos procuro repassar o que na vida me foi dada, o casulo da teoria, a poesia da solidão, e do amor... Agora posso presumir de certeza que tal afirmação é poesia!
Eis minha duvida, por quê tamanha graça me foi dada? Algo tão poderoso dado à alguém tão simples e inexistente socialmente?
Talvez a resposta seja tão poética quanto o amor!
-Escanor
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A Graça de Mael - Habilidade ou Maldição?
Short StoryO ponto de vista de Escanor, o Leão do Pecado do Orgulho, sobre sua "Maldição de Mael".