21 Bia faz um convite

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Fui para faculdade na parte da manhã e agora o resto do dia, tinha que ficar na empresa, resolvi adiantar o relatório de alguns documentos do treinamento

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Fui para faculdade na parte da manhã e agora o resto do dia, tinha que ficar na empresa, resolvi adiantar o relatório de alguns documentos do treinamento. E estava focada, até sentir meus ombros tensos e dei um basta, vou tomar um café.  

Hoje o Max estava pela empresa, já vi ele de relance e estava ansiosa para arrancar uns beijos daquele gostoso. Ah, e fazer um convite.

Sai da minha sala e vi o Max vindo pelo corredor, ao olhar para sua mão eu ri. Assim que ele se aproximou mais não me contive e perguntei:

— Quem vai castigar? — perguntei com um sorrisinho.

— Boa tarde, senhorita. — Ele sorriu animado levantando o chicote exibindo-o, se inclinou um pouco. — Já fiz uma vitima logo pela manhã.

 Ri colocando a mão na boca.  

— Posso saber quem? — Fiquei curiosa e me sentindo cúmplice de um crime.

— Joah... Garanto que o braço dele está com vários vergalhões. — Ele apoiou a mão em meu ombro me girando para andar. — Como você está? Me desculpe em não ter ligado ontem... Muita correria... E a tarde você não estava aqui...

— Estou bem! E sem drama, moço! Tive que ir para a faculdade na parte da tarde ontem. — Dei de ombros — Bom, já que você usou esse chicote no Johan, bem que poderia me emprestar para marcar fuça dele! Se bem que acho que porrada não funciona com ele — Ri debochada. — já cheguei a conclusão que ele gosta de apanhar.

— É... Agora corro o risco dele se apaixonar por mim!

— É provável! Ele é meio intocável por aqui, realmente não sei o que meu pai ver nele. Ele é tão... Ridículo, em todos os sentidos. — Cocei a cabeça, acho que nunca vou aceitar o que meu pai fez com a Ravenn por causa dele. Chegamos na parte da cantina e peguei um capuccino. — Está livre hoje a noite?

— Sim! — Ele sorriu pegando outro cappuccino. — O que tem em mente?

— Um convite especial! — Sorri um sem graça. — Quer conhecer meu estúdio e me fazer companhia no chão? — Apertei os lábios em expectativa.

— Háaaaaa... Claro! — Sorriu rapidamente levando o café a boca.

— Mas nós vamos entrar escondidos, eu tenho uma passagem secreta pelo lado de fora! — Sem chance de deixar meus pais verem eu levando Max lá em casa. — Se meu pai te ver, vai te roubar de mim para fumar charutos e tomar uísques — Revirei os olhos fingindo tédio, mas na verdade, não quero namorar sério com Max, se ele quisesse algo a mais comigo teria me ligado ontem, isso não aconteceu e o que temos é gostoso, então vou deixar rolar como estar, sem pressão.

— Entrada secreta? — Cruzei os braços rindo. — Você é uma estranha em sua própria casa?!

— A minha mãe não pode me ver entrando naquele estúdio que me inferniza. — Fiz careta. — Foi o meio que achei de entrar e sair sem ser vista, às vezes ainda entro pela porta da frente, mas sempre me arrependo.

— Tudo bem! — Tomou o restante do café. — Tenho que ir para Delta, Cristian já deve estar chegando. Peça para ele te levar para o nosso apartamento. Assim tomo um banho rápido e coloco uma roupa mais confortável.

— Tudo bem, até mais tarde então! — Sorri.

— Então espero por você! — Ele me Deu um beijo no rosto quase proximo a boca. — Isso é para você! — Me entregou o chicote. — Coloque os engraçadinhos no devido lugar. Mas cuidado, isso dói.

— Só se eu fosse louca eu bateria no Johan — Ri achando graça dele me dar isso. — Meu pai me mata e isso daria razão a ele! — Dei de ombros. -
— Vou pensar em outro jeito de usar isso! — Pisquei para ele.

— Pense e depois me conte. — Acenou para mim e saiu.

Distraída acabei levando o chicote comigo para a sala de treinamento, quando percebi ri. Dei de ombros e segui mesmo assim, que se dane!


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COMO AGARRAR UM CAFAJESTE (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora