Victor:
— Evelyn não acredito nisso. — eu sentia o suor escorrer em minha testa enquanto ela dirigia o carro em alta velocidade.
— Não sei como nos acharam rápido, existem vários hackers por aí. — ela falou sem acreditar, Júlio olhava para a pistola em suas mãos.
— Onde pretende ir?
— Para algum galpão no porto, não os vejo e a localização do carro de Evelyn esta inerte, apesar de ter o visto.
— A gente vai matar eles? — perguntou Júlio.
As buzinadas preenchiam a avenida e algumas vielas, Evelym só não ia mais rápido por não querer a atenção da polícia civil.Rubens:
Estava rastreando o meu carro pelo celular, tão óbvio e um grande vacilo de Evelyn, Kenner havia já contactado que Adalberto passava bem, mandei a localização em tempo real para ele que já estava a caminho junto de Matheus.
Os últimos meses foram tão bons com ela, fiquei cego por estar feliz, briguei gravemente com meus amigos por ela. Fui muito trouxa.
— Ela deve estar indo para algum galpão do pier. — pelo jeito que a localização está tomando tenho certeza.
Olhei em meu relógio e já marcava 19h:30min, a escuridão já fazia parte do caminho, quando o meu carro parou na localização, exatamente no pier dos galpões, também contatei a central. Seria um caso de se resolver com "força".
O sedan preto ainda estava alguns quilômetros de distância, por segurança, esconderiamos o carro e entrariamos no galpão que eles se encontram."Brô, estou no galpão".
Era uma mensagem de Kenner, ele chegou antes.
— Kenner e Matheus já estão lá. — desci do carro avisando Nick e Adrian, enquanto escolhiam armas e pegavam alguns cartuchos.
— Rubens... — chamou Adrian, sem tirar os olhos da arma.
— O que?
— Se algum de nos morrer antes de concluir a missão, continue e prenda esses filhos da puta.
— Ninguém vai morrer. — não quero pensar nessa hipótese somos uma equipe apesar de tudo.
— Se não conseguir, lembre-se que foi alguém da sua família que morreu. — Nick falava como se ela fosse morrer, veio até mim e me olhou nos olhos. — Sei que vingança não faz parte do seu vocabulário, mas faça isso por nos.
Seu ombro esbarrou no meu, me fazendo pensar naquela dolorosa hipótese, peguei duas pistolas e coloquei em punho, estavamos alguns metros do local.
Fiz sinal para que parassem, ouvi botas, grudamos nossas costas contra a parede e me virei de uma vez.
— Mãos para o alto.
— Mãos para o alto.
Era Kenner e Matheus, ambos respiramos fundo.
— Temos que nos separar. — falou Nick.
O galpão era o único que tinha uma clarabóia, olhei o relógio e já era 20h:16min a hora está com pressa ou eu que estou nervoso? Supostamente a segunda opção.— Ok. — Prendi a atenção de todos para elaborar o plano, formando um círculo. — Nick entre pela lateral direita, Adrian vá pelas escadas e avise pelo rádio o que vê na sua visão, Matheus e Kenner entrem pela parte de trás.
— E você? — questionou Kenner.
— Pela frente. — dei uma pausa pensando bem no que ia falar, mas eu precisava dizer aquilo. — Não hesitem em matá-los.
Adrian abriu um sorriso demoníaco de satisfação, Nick também pareceu gostar da ideia de poder matar.
E então cada um seguiu o seu devido caminho.E então leitores, o destino cruel vós aguarda, não prometo finais felizes e nem momentos eternos. As desgraças fazem parte de nossas rês vidas, e de nosso agentes não será diferente.
O que será de Rubens, Kenner, Nicole, Adrian e Matheus?
Isso só no próximo capítulo.
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Invasão (Hacker)
Science Fiction- Por favor não faz isso! - implorou com todas as forças sendo posta de joelhos ao chão. - Eu vou ensinar o que acontece quando se mexe com a pessoa errada. - ele destravou a arma soltando um "click" e ecoando pelo galpão escuro que a única iluminaç...