Eu podia ter impedido.

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Logo depois de perceber isso, fui correndo contar ao delegado. Mais ele não estava lá. Só tinha um guarda em seu lugar.

-Onde está o delegado? - Pergunto a ele com o papel em minha mão e os números escritos nele.

-Foi pessoalmente investigar o novo caso - Ele me responde enquanto olha as fichas na caveta do delegado.

-O que? Outro? E quem foi desta vez? -   Pergunto querendo saber se conhecia essa pessoa.

-Você conhece. - Depois de ele ter falado isso fiquei muito preoculpado e curioso em saber. - Foi a mulher do seu amigo que também tinha se suicidado.

Logo depois de ele ter falado isso, sai daquela sala e corri rapidamente até a casa de Rick.

Quand cheguei lá havia várias viaturas como em todos os outros casos.

Tentei entrar dentro da casa mais os políciais me enpediram.

-Este não é seu caso, Léo - Fala um dos políciais me encarando com uma cara de raiva.

-Mais eu preciso entrar! - Logo falo muito preocupado.

-O delegado já está aí, e deu ordens de não deixar você passar - O outro policial responde.

Eu nem estava tão preoculpado com a pessoa morta e sim em ajudar a próxima pessoa.

O delegado deu ordens para eu não poder entrar por achar que eu iria ficar louco, pois eu era muito amigo da mulher de Rick também, na verdade de toda a sua familia.

Fingi que ia embora para os policiais e tentei ir pelos fundos da casa, a porta estava trancada e se eu tentasse a arrombar iria fazer muito barulho e iriam perceber que eu estou aqui.

Então vi uma janela aberta e escalei o muro até ela, eu estava em um quarto, no quarto da filha de Rick, dava para saber pela chero de perfume feminino e roupas.

Por sorte a porta não estava trancada então a abri e fui rapidamente até o corpo da mulher de Rick, não tinha ninguém lá e o corpo estava coberto de pano e os números na parede 851 que ao contrário é 158.

Fiquei paralisado, pois conhecia aquele endereço, era de minha irmã.

Todos os policiais pareciam não estar mais naquele local em lugar nenhum, então rapidamente corri até a porta, parei o carro de uma pessoa e o pedi mostrando minha identidade de policial entrei no carro e acelerei.

Quando cheguei na casa de minha irmã, estavam todas as viaturas lá, eu saí do carro e fui andando devagar até a casa dela, os policiais tentaram me empedir, emporrei os dois que cairam no chão fui até seu corpo e coloquei minha mão em seu rosto.

Comecei a chorar e lembrar dos tempos passados com minha irmã.

Ela me protegia de valentões na escola, chamando o diretor ou me ajudando a correr, quando eu não tinha dinheiro para o lanche ela comprava um para mim, um dia minha mãe começou a me bater e ela entrou na frente tentando empedir. Eu a amava mais que tudo.

Abracei o seu corpo e continuo a chorar.
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Unexplained Suicide (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora