》trinta e seis《

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Kaya estava sozinha no quarto. Havia alguns minutos que uma enfermeira tinha deixado-a sozinha. Havia feito exames dês do início da manhã, até um pouco depois que escureceu. Segundo a enfermeira e a ainda não tinha previsão de alta.

Kaya olhou para a janela do quarto, na qual a persiana estava levantada, e a luz da rua iluminava um pouco do quarto, assim como a luz piscante das ambulâncias.

Quando estava no corredor havia ouvido que encontraram mais um corpo, despedaçado, com o coração para fora, no andar de cima da casa dos Dixton. Kaya ainda não acreditava que Kunpimook havia entrado para á policia, mas não deixava de se preocupar que o amigo que estava quase a ponto de loucura, ele queria, por que queria encontrar o assassino.

Ela ainda não acreditava que estava "dormindo" por seis anos. A sua ultima lembrança era de olhar nos olhos da coisa e tocar seu pelo. Kaya também havia percebido que todos escondiam algo, não o fato dela ter chorado sangue e quase matado Diana de desespero, mas algo que houve nesses seis anos e, principalmente o que as expressões estranha de Jinyoung, o tal feiticeiro.

Diana abriu a porta e entrou devagar quase sem fazer barulho. Entrou no quarto iluminado somente pelo abajur, e viu Kaya de olhos abertos deitada na cama. Ela entrou e se sentou na cadeira, observando a irmã que não a olhou.

- Porque levou seis anos para vir me ver? - Kaya perguntou acabando com o silêncio no quarto.

- Só tem dois anos que eu fiquei sabendo que você estava com coma. Esconderam de mim, mas Suzan me confirmou quando eu voltei no natal. - Diana falou olhando para a janela, assim como Kaya.

- Onde você estava? - A voz de Kaya era calma e tranquila, não no tom estranho, mas cansado.

- Por cauda do Sismo do Haiti*, passei dois anos lá, e depois me mandaram direto para o Irã e Israel. - Diana suspirou. - Trabalhar com os médicos sem fronteiras não é fácil, e a única pessoa que eu tinha era Suzan.

- Suzan veio?

- Veio, mas encontrou o papai.

- Sinto muito.

- Não sinta por algo que não tem culpa.

- E nem você tem culpa.

- Todos temos culpa, Kaya.

Kaya ficou em silêncio e suspirou. As duas passaram um bom tempo olhando para a janela. Diana se levantou e saiu do quarto, avisando que iria comprar algo para comer e voltava em meia hora.

Não demorou muito para a porta se abrir novamente. Kaya bufou achando que era Diana, mas ao ver a pessoa que parou na sua frente, vestido de preto e os cabelos pretos assim como os olhos, ela se surpreendeu. Jackson tentou sorrir, mas não deu certo.

- A caça começa hoje e temos que ir. - Disse rapidamente ajudando Kaya se sentar.

- Por que? - Ela pergunta confusa.

Jackson para de tentar ajuda-la a se sentar, afastando-se um pouco e suspirando.

- Eu vi o Robert.

Kaya o olhou estática, mas sentia seu corpo tremer.

- Se alguém chamar pedindo ajuda, abra a porta, mas tome cuidado, os três. - A senhora olhou para os três meninos sentados no sofá da sala.

A senhora caminhou até o seu quarto e ligou a TV que tinha no cômodo.

- Amanhã eu vou visitar Kaya você vai comigo? - Ben perguntou e Jim, permaneceu em silêncio, pois sabia que a pergunta não era para ele.

Aurora 》Got7《Onde histórias criam vida. Descubra agora