A cura de Schopenhauer

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A cura de Schopenhauer

Irvin D. Yalom

Agradecimentos

Este livro teve uma longa gestação e sou muito grato a todas as pessoas que me apoiaram. Aos editores que me ajudaram nessa estranha mistura de ficção, psicobiografia e pedagogia da psicoterapia: Marjorie Braman (enorme apoio e orientação na Harper Collins) e Kent Carroll. E aos meus maravilhosos editores domésticos: meu filho Ben e minha mulher Marilyn. Também aos amigos e colegas que leram trechos ou todo o original e deram sugestões: Van e Margaret Harvey, Walter Sokel, Ruthellen Josselson, Carolyn Zaroff, Murray Bilmes, Julius Kaplan, Scott Wood, Herb Kotz, Roger Walsh, Saul Spiro, Jean Rose, Helen Blau, David Spiegel. Agradeço ao meu grupo de apoio formado por colegas terapeutas, que durante toda a execução desse projeto me ofereceram amizade e apoio irrestritos. E ainda ao meu incrível e multitalentoso agente literário Sandy Dijkstra, que, entre outras opiniões, sugeriu o título (como fez com meu livro anterior, The Gift of Therapy). Por fim, agradeço ao meu pesquisador-assistente, Geri Doran.

Grande parte da correspondência de Shopenhauer continua não traduzida ou mal traduzida para o inglês. Preciso agradecer aos meus pesquisadores-assistentes alemães, Markus Buergin e Felix Reuter, pelas traduções e pela excelente pesquisa em bibliotecas. Walter Sokel deu ótima orientação e ajudou a traduzir para o inglês os aforismos do início de cada capítulo, que refletem bem a prosa lúcida e vigorosa de Schopenhauer.

Neste livro, como em todos os outros, minha mulher Marilyn foi uma base de apoio e amor.

Vários livros ótimos me ajudaram. Sou imensamente grato à excelente biografia de Rudiger Safranski, Schopenhauer and the Wild Years of Philosophy (Harvard University Press, 1989), e à longa e generosa conversa que o autor teve comigo num café de Berlim. A idéia de uma biblioterapia (curar-se lendo todas as obras de filosofia) veio do excelente livro de By ran Magee, Confessions of a Philosopher (Nova York: Modern Library, 1999). Outros livros que consultei foram: The Philosophy of Schopenhauer, de Byron Magee (Oxford: Clarendon Press, 1983, revisto em 1997); Schopenhauer: The Human Character, de John E. Atwell (Filadélfia: Temple University Press, 1990); Schopenhauer, de Christopher Janeway (Oxford, Inglaterra: Oxford University Press, 1994); The Philosophers: Their Lives and the Nature of their Thought, de Ben-Ami Scharfstein (Nova York: Oxford University Press, 1989); Schopenhauer, de Patrick Gardiner (Saint Augustine's Press, 1997); The Philosophy of Disenchantment, de Edgar Saltus (Nova York: Peter Eckler Publishing Co., 1885); The Cambridge Companion to Schopenhauer, de Christopher Janeway (Cambridge, Inglaterra: Cambridge University Press, \999);Schopenhauer, de Michael Tanner (Nova York: Routledge, 1999); Arthur Schopenhauer: Philosopher of Pessimism, de Frederick Copleston (Andover, Inglaterra: Chapel River Press, 1946); The Consolations of Philosophy, de Alain de Botton (Nova York: Vintage, 2001); Philosophical Counseling, de Peter Raabe (Westport, Conn.: Praeger); Philosophy Practice: An Alternative to Counseling and Psychotherapy, de Shlomit C. Schuster (Westport, Conn.: Praeger, 1999); Plato not Prozac, de Lou Marinoff (Nova York: HarperCollins, 1999); Philosophy as a Way of Life: Spiritual Exercices from Socrates to Foucault, de Pierre Hadot e Arnold I. Davidson, eds. (trad, de Michael Chase, New Haven: Blackwell, 1995); The Therapy of Desire, de Martha Nussbaum (Princeton, N.J.: Princeton University Press, 1994); Philosophy for Counseling and Psychotherapy: Pythagoras to Postmodernism (Londres: Macmillan, 2000).

Cada vez que respiramos, afastamos a morte que nos ameaça. (...) No final, ela vence, pois desde o nascimento esse é o nosso destino e ela brinca um pouco com sua presa antes de comê-la. Mas continuamos vivendo com grande interesse e inquietação pelo maior tempo possível, da mesma forma que sopramos uma bolha de sabão até ficar bem grande, embora tenhamos absoluta certeza de que vai estourar.

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Como todo mundo, Julius conhecia as homílias a respeito da vida e da morte. Concordava com os estóicos, que diziam: "Começamos a morrer quando nascemos", e com Epicuro, que refletia: "Onde estou, a morte não está, e onde ela está, não estou. Então, por que temê-la?" Como médico e psiquiatra, tinha dito, baixinho, esse consolo no ouvido dos doentes graves.

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⏰ Última atualização: Aug 23, 2010 ⏰

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