Ester Campbell
Abro meus olhos, mas sou obrigada a fechá-los outra vez, por conta da claridade.
Tento me levantar, mas meu corpo não corresponde aos meus movimentos, sinto muita dor para baixo da barriga.
Arregalo meus olhos ao lembrar do sangue. Tinha sangue para todo o lado, meus bebês estavam agitados ....
Oh santo Deus, meus bebês ....
Mesmo com toda a dor, eu consigo me sentar na cama. Uma mão estava recebendo soro, enquanto a outra era usada para monitorar meus batimentos cardíacos.
Estava perdida, me sentia fazia ....?
Sim, eu não estava mais sentindo o peso dos meus bebês, era como se eu estivesse sem roupa alguma, e isso não era nada bom.
Eu não me importava para a dor que tanto eu sentia naquele instante, eu só queria saber onde estava os meus bebês.
Eu queria chorar, gritar, eu queria tudo naquele momento. Eu queria os meus bebês.
Tento me levantar da cama, mas uma voz faz com que eu pare.
— Ei, não faça nenhuma força — a voz masculina diz, e eu não tenho coragem para levantar minha cabeça. — Vou chamar o médico, fique onde está.
Dizendo isso, escuto os passos se distanciando. Eu levantei minha cabeça, mas não rápido o bastante para ver o rosto da pessoa que estava ali.
Não demora muito para que um homem mais velho entre na sala, junto com mais um homem e uma mulher.
— Olá senhorita Campbell — o senhor logo diz. —Quero saber como está se sentindo.
— Não sinto nada — minto, murmuro. — Eu quero meus bebês, onde estão ? Eu quero vê-los. Por favor.
— Seus bebês estão sendo cuidados, são fortes, não tem com o que se preocupar. — diz.
— É claro que eu me preocupo, a última coisa que eu me lembro é estar sangrando. E agora me sinto fazia, sinto a falta deles, eu ao menos os vi.— digo desesperada.
— Se não se acalmar, serei obrigado a lhe dar um calmante, para que durma — diz, suspiro e aceno com a cabeça. — Irei fazer alguma exames em você, e logo poderá ver seus filhos.
Não digo nada, apenas maneio a cabeça. Mesmo que eu esteja ansiosa e angustiada, para ver meus bebês.
[....]
Depois que o médico me examinou, ele saiu do quarto, e até agora não voltou.
E agora, um homem com um rosto totalmente desconhecido estava parado de pé no quarto, sem dizer nada.
— Por que está aqui? — eu o questiono.
— Me desculpe não ter me apresentado antes —murmura se aproximando. — Sou Marco Santis —diz. — Enrico me ligou, me pediu para que ficasse com você, enquanto estivesse fora, cuidando de Joanna.
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ENRICO » Série Irmãos Ambrosio # III
RomanceInacreditável & Escolhas Enrico Ambrosio. O irmão caçula, o cafajeste da família. Ele não quer relacionamentos, gosta de variar mulheres, cada dia uma ou duas. Mas isso não quer dizer que ele não é romântico. Uma única noite pode ter um resultad...