Bônus XXVI - Gaby narrando...

698 157 9
                                    


— A verdade é que eles vão me odiar e acabei levando essa história longe demais. Bem, eu me arrependi e para falar a verdade, não estou nem aí. Se a boba de Miriam quis dizer, o problema é dela, não estou me importando — falo, andando pelo quarto de Léo, que suspirava e reprovava a insistência da minha mentira.

— Nem me olhe assim, sou uma ótima atriz e quem sabe não sou contratada para trabalhar na Netflix, hein? Dane-se! A história foi longe demais mesmo e daí? — falo, brincando com a armação do óculos de Léo, que estava sobre a escrivaninha de seu quarto. — Seu apartamento é muito pequeno, definitivamente você vai morar comigo e ponto final — sentenciei, sentando-se em seu colo e lhe dando um breve beijo nos lábios.

— Só me explica por que você mentiu para Christian? Aquela história de ir à casa dele, o que aconteceu lá?— Léo me pressionava.

— Oras, eu queria conversar com ele. Eu não menti completamente, eu estava confusa. Foi uma gravidez psicológica e eu gosto de receber atenção de Christian.

— Você ainda gosta dele, isso sim. Eu sou um bobo!

Dei-lhe um tapa leve no ombro e riu.

— Ah, pare com isso! Se duvida tanto de mim, então é melhor a gente terminar. Eu gostar de conversar com Christian, não significa que eu goste dele. Afinal, eu amo você. E pode ter certeza que você é especial e nem Christian e Isaac vai conseguir chegar aos seus pés. Você me compreende de todas as formas, então para!

Léo me puxou pelo pescoço e nos beijamos, levantando-se da cadeira e a erguendo-me em seus braços. Sem mais conversas pendentes, sem se preocupar com os outros. Léo a levou para cama e os dois rolaram pelo colchão, soltando gargalhadas altas.

— Ah, não! Era para ser romântico! — reclamava Léo.

— Ah, sim, claro, você com essa cara é muito romântico. Estamos rolando como se estivéssemos caindo num abismo.

Léo beliscou minha cintura e lhe dei um tapa forte no braço.

— Odeio quando você faz isso, seu bobo! — eu não conseguia ficar furiosa e acabava rindo.

— Eu amo sua risada, eu amo você — ele disse, aproximando-se de mim e me puxando pela cintura, até ela ficar sobre ele. — Não enjoa de mim, tá?

— Só se você prometer também não enjoar de mim.

—  Só se você prometer também não enjoar de mim

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Na Mira do INSTAGRAMOnde histórias criam vida. Descubra agora