FILHOS DO MORRO (GDDM 2)

CAPÍTULO UM

Alice.

Mais um dia.

Mais um dia naquele colégio que eu realmente não curto, mas é uma dar melhores que tem aqui fora do morro. Minha mãe, Luna, me mandou escolher qual colégio eu queria entrar e bom, escolhi a melhor que tinha. Então, eu, George, Pablo e Vanessa entramos nela juntos. Conhecemos algumas pessoas que são muito legais, mas tem certas pessoas que não são tão legais comigo.

— Meu anjo... – ouvir a voz da minha mãe.

— Tá aberta, mãe. – falei.

Ela abre a porta e sorrir. Como essa mulher consegue ser linda às 06h da manhã? Seu cabelo descolorido bem claro com os dreads, seu corpo com tatuagens, piercing e roupas estilosas, parece que ela que é a filha aqui.

— Pensei que estava dormindo ainda, vim te chamar porque seu pai não para de encher meu saco. – ela revira os olhos.

— Já estou acordada, vou me vestir agora pra descer.

— Tudo bem. – minha mãe beija minha cabeça. – Seu pai ainda está aqui, então desça logo e se despeça dele.

Sorrir para ela e a mesma saiu do quarto. O que dizer do meu pai? Fora daqui de casa ele é o temido Igão. Mas sempre que me ver, ver minha mãe ou meu irmão, ele se torna o carinho Neto, eu amo demais ele, meu pai e minha mãe, são minha vida.

Visto a minha roupa rápido e meu celular vibra, deve ser mensagem de George.

Geo: E aí, Ali, já se arrumou?

Eu: Acabando de me vestir e você?

George: Tô nuzinho na cama esperando você pra a gente descer pro colégio.

Eu: SE VESTE, SEU LOUCO.

Coloquei o celular na cama rindo, George é meu melhor amigo, maravilhoso amigo. Desde pequenos andamos juntos, nossos pais até dizem que nós não nos dávamos bem quando éramos bebês, disse que só ficávamos brigando. Nem parece... bom, um pouco.

Pego minha mochila, saiu do meu quarto e desço a escada. Rumo a mochila no sofá e entro na cozinha vendo meu irmão, meu pai e minha mãe sentados.

— Bom dia. – falei.

— Ali! – Lorenzo grita vindo me abraçar.

— Aí, garoto, o que é agora?

— Deixa eu blincar com o Geoge hoje, pu favor.

— Isso é com seus pais e com o George, não comigo.

— Mais você é namolada dele, né?

— É, tu não é namorada dele, Alice? – meu pai pergunta no deboche.

— O que? – olho para os meus pais que estão me olhando também. – Não, senta aí vai.

Ele dar risada e se senta, me aproximo do meu pai e dou um beijo no seu rosto.

— Oi, pai. – falei.

— Oi, meu amor. – ele beija o meu rosto e bagunça meu cabelo de propósito. – Não sei pra que se arrumar toda pra escola.

— Aí, pai. – me sento na cadeira. – Não estou arrumada, só vestir uma roupa normal mesmo.

— Tá linda, meu amor, não liga para o seu pai. – minha mãe pisca.

— Qual é, então minha opinião não vale? – ele pergunta.