Capítulo extra

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Boa noite noite lindezas!

Vamos então começar mais uma aventura desse lindo casal.

E para começar vamos de capítulo extra, que muitas não leram na amazon. 

O certo é ler Cunhado Perfeito antes, e para isso coloquei ele de Graça na amazon só hj. 

Boa leitura e comentem, votem, divulguem. Beijosssssss Julia.

 Beijosssssss Julia

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Théo

Dois meses haviam se passado desde o dia em que levei um tiro em meu ombro, e a dor ainda era à mesma, sempre que levantava meu braço esquerdo era como se eu tivesse acabado de ser alvejado pelo meu irmão.

Era nosso último dia no Brasil, estávamos de mudança para Londres. Sara estava na casa dos pais despedindo-se deles, e eu aqui no salão de esgrima na casa dos meus pais. Por algum motivo, senti à necessidade de estar aqui. O clima nesse espaço ainda era o do dia em que fui baleado por Léo, e eu até já o havia perdoado por isso, afinal de contas, fui o único culpado por tudo o que aconteceu, mesmo ele não prestando, e por sentir-me culpado, não formalize uma queixa contra ele que passou apenas uma noite na delegacia, porque seu advogado conseguiu um habeas corpus na manhã seguinte, e desde então não mais nos falamos. Na delegacia, Leonardo não mencionou nada sobre o caso do vereador em que ele e Sara estavam igualmente envolvidos, ele tinha tanto medo quanto Sara. Ele se mudou para o apartamento de Lívia, pois, à casa onde morava com Sara agora fazia parte das partilhas dos bens que ambos construíram depois do casamento deles, estavam em processo de separação. Sara também se mudou, e foi morar comigo no meu apartamento, e agora estávamos de mudança para Londres, que foi onde escolhi morar para tomar conta das empresas da família Toledo, e viver o mais longe possível de Leonardo.

Tirei minha camiseta preta e caminhei até à parede onde ficavam os floretes, fixei meus olhos em apenas um e estendi minha mão direita para apanhá-lo, por sorte o tiro havia sido em meu ombro esquerdo, do contrário eu nem sei quanto tempo levaria para conseguir segurar um florete ou um sabre novamente.

Tirei da parede o primeiro florete que ganhei de meu pai quando eu ainda tinha cinco anos de idade, que foi quando ele começou a me ensinar os primeiros movimentos da esgrima, era ele um apaixonado por espadas e um esgrimista dos bons. Com meu florete em mãos, caminhei até o boneco que usávamos para treinar sozinho, assim que parei em sua frente, ouvi em minha cabeça como se meu pai estivesse ali ao meu lado dizendo. Acalme sua mente, acalme à mente. Respirei fundo tentando não pensar em nada, e assim comecei o movimento de marcha e em seguida um afundo atingindo o boneco no tórax, fiquei ali no salão dançando com o florete nas mãos até que as primeiras gotas do meu suor passaram a escorrer em meu corpo, nada em minha mente, apenas eu e à espada.

Cunhado Perfeito II DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora