Sempre amei você 1/2

800 63 7
                                    

Obs. S/N: Seu nome
S/A: Seu apelido
S/BFF: Sua melhor amiga

~~•~~↓~~•~~

- S/n a onde eu coloco essa caixa?

Pergunta Kim Jongin, enquanto tinha nas mão a última caixa com minhas coisas. Hoje finalmente consegui minha independência, quer dizer independência eu já tinha, só faltava sair da casa dos meus pais. Então como eu comentei com o Jongin sobre minha mudança ele fez questão de me ajudar, e claro que eu não recusei.

Nós nos conhecemos desde o ensino médio, e viramos melhores amigos. Mas no terceiro ano eu comecei a sentir algo estranho quando estava perto dele como frio na barriga, minha mão suava, e meu coração acelerava. Mas ai ele começou a namorar com a atual noiva dele, e então tive que deixar meus sentimentos enterrados.
Eu já tentei namorar outros caras mas nunca dava certo pois nenhum deles era ele.

- Não é por nada não S/A, mas está caixa tá pesando

- Ai meu pai, desculpa! Põe ali na sala de jantar – aponto para o local aonde ele tinha que pôr a caixa e quando ele voltou fui em sua direção – Ai como sou distraída você tá bem?

- Relaxa, não foi nada de mais  – disse apertando minhas bochechas

- Muito obrigada Kai você me ajudou muito!

- Amigos são pra essas coisas – disse exibindo seu belo sorriso, o que me fez sorrir de volta – Então, como está se sentido se tornando finalmente uma menininha independente?

- Serio? Menininha? Eu já tenho 21 anos palhaço – bato em seu braço fingindo estar com raiva

- Às vezes nem parece, você pode estar mais velha, mas continua a mesma garota boba e divertida que eu conheci no ensino médio – disse bagunçando levemente meu cabelo

- Como se você fosse muito adulto – implico

- Sou sim tanto até que vou me casar primeiro do que você – disse mostrando a língua

Serio? De tanta coisa pra você falar, tinha que ser logo essa? Por que não jogou na minha cara que... Sei lá, saiu de casa primeiro do que eu?

- E bingo! Acho que alguém ganhou – finjo uma animação – Falando nisso quando é o casamento com a cobra, digo a sua noiva

- S/n! – disse me repreendendo

- Você sabe que eu não vou com a cara dela

- Por que? Ela é uma boa pessoa!

Bom... Vamos ver.... Será que eu não gosto dela por que ela apareceu no mesmo momento em que eu estava disposta a dizer que eu gostava, e ainda gosto, de você?

- Ela pode ser boa pessoa pra você, mas isso não vai me fazer gostar dela, e não tem um por que, eu só não gosto dela

- Tudo bem... – diz com as mão erguidas para cima como forma de rendição – E respondendo a sua pergunta e para encerrar o assunto o casamento é na semana que vem.

- Ok!

- Você promete que vai estar lá? – fala olhando nos meus olhos

Naquele momento meus sentimento queriam tomar conta de mim e dizer que eu não poderia cumpri essa promessa, pois eu... eu o amava. Mas eu sabia que nossa amizade poderia acabar naquele momento e a última coisa que eu quero é que isso aconteça.

- Eu prometo

Depois daquilo, decidimos organizar as coisas da mudança. Como a casa não era tão grande e eu não havia comprado tanta coisa para pôr no apartamento, conseguimos arrumar tudo no mesmo dia.
Peguei o porta retrato com uma foto aonde estava eu, minhas duas irmãs e meus pais, à coloquei em cima da estante e me sentei no sofá.

- Finalmente terminamos de arrumar tudo – fala Jogin se sentando ao meu lado – Nunca pensei que isso fosse ser tão cansativo

- Nem eu!

O celular dele começou a tocar e o mesmo atendeu, quando ele começou a falar de horário eu deduzi ser sua noiva

- S/A, vou ter que ir – o acompanho a te a porta - Até o grande dia

- Até

Antes de ir ele beijou minha testa e depois foi embora. Fechei a porta e deslizo pela mesma e lá fico por um tempo refletindo na vida e como as coisas seriam se ao invés de ser a convidada, eu fosse a pessoa especial do qual ele queria ter para o resto da vida.

~ Semanas depois ~

Hoje era sexta, e a única coisa que eu quero fazer é sumir da face da terra, ou evapora ou qualquer coisa que me fizesse esquecer e não me fazer ir ao casamento do Kai amanhã. 

Levantei da cama sem a mínima disposição, fiz minhas higienes matinais, fui pegar uma maçã na cozinha e fui para a faculdade.

***

Depois de um dia cansativo e longo no curso de teatro, fui para meu emprego de meio período em uma loja de conveniências.

Ao chegar lá pus meu uniforme e fui interpretar uma atendente simpática e de sorriso fácil.

Depois de muitas horas o meu turno já estava chegando ao fim, quando eu vejo uma amiga minha entrar na loja e vir até mim com um sorriso no rosto.

- Oi S/n!

- Oi S/Bff! Então o que os bons ventos te trazem aqui?

- Bom eu ia vim aqui só pra comprar um pacote de salgadinhos, mas já que eu te encontrei aqui, por que a gente não vai naquela barraquinha aqui perto beber e conversar um pouco?

Eu penso em recusar, mas eu preciso refrescar a cabeça e esquecer essa historia toda. Meu turno já esta acabando, e eu já tinha pensando em ir lá mesmo, então porque não?

- Eu topo, só espera meu turno terminar que ai a gente vai tá?

- Ok! – digo quase pulando de felicidade.

~horas depois~

Após meu turno ter terminado, fui beber um pouco com minha amiga, pedimos alguns petiscos e várias garrafas de Soju.  

Depois de algum tempo eu começo a falar tudo embolado, e a dizer coisas sem sentindo o que me fez perceber que eu estava bêbada.

- S/n você está bem?

- É... Claro que eu too, nunca me sennntiiiii tão bem comuu agora! – rio

-  Além de ser fraca pra beber algo alcoólico, ainda exagerou na bebida.

Ela veio em minha direção foi no meu bolso e pegou o meu celular pra fazer uma ligação, eu acho, quer dizer ela não ia pegar meu celular pra jogar algum jogo, ou roubar, ou jogar fora, ou sei lá. Deito minha cabeça na mesa e do nada sento alguém me cutucar de forma suave, será que cai no sono? Quando virei para a direção de onde vinha tal toque, vi que era o motivo do meu estado, mas eu não o culpo, ele não sabia e nem sabe o que eu sinto por ele.

imagine Kim JonginOnde histórias criam vida. Descubra agora