Proibido

Capítulo 20 - Desgraçado!

Notas Iniciais.
Oi seus lindos, estão gostando dos capítulos? Oque estão achando.
Vamos aproveitar esse meu momento de folga com as postagens 😄
Boa leitura a todos.😘

No Capítulo Anterior.

- Isso meu amor, durma, eu vou te proteger dessa gente...

Prometi não so a ela, mas a mim mesmo.

Isso não ficaria sem uma resposta.

(...)

Felipe Miranda

Pouco depois que Shirley pegou no sono eu levantei da cama com cuidado para não acorda-la. Por mais que elq tenha me pedido para não fazer nada, dessa vez eu não atenderia seu pedido e nem poderia. Apenas cruzei a sala tão rápido quanto entrei com as chaves do carro nas mãos e segui até a garagem.

Não demorou tanto quanto demorou para quando cheguei em casa, mas finalmente cheguei à boate. Pelo horário não teria muitas pessoas comparado ao público rotineiro.

Para mim não importava as outras pessoas, desde que um em especial estivesse presente. Desci do carro e adentrei a boate rapidamente. Fui recebido com gelo seco e música alta como sempre.

Agora consigo entender porque disse que nunca mais queria por os pés aqui. Agora que sei como funciona tudo, este lugar me parece o pior do mundo. Segui até o bar e pedi uma dose de whisky, perguntei por Adônis e esperei, quase uma hora depois o canalha apareceu.

Nem precisei ir até ele, quando notei ele vindo até mim. Não poderia ser melhor.

- Me disseram que está me procurando, o que quer comigo? - O tal do Adonis perguntou de frente para mim.

O olhei de cima a baixo e não me senti intimidado pela cara fechada dele.

- Então, você que é o Adônis? - Perguntei sorrindo irônico.

- Sou sim, porquê? - A resposta seguinte não foram palavras, mas sim um belo soco de direita que dei com toda a minha força.

Com o impacto Adônis tombou e caiu para o lado, não perdi tempo e fui para cima dele e comecei a distribuir vários socos em seu rosto.

A grande maioria atingia o nariz e a maçã do rosto, também levei uns bons socos, nada que me desestabilizasse. Logo senti que alguém me tirou de cima dele.

- Ficou louco playboy, quer morrer? - Ele gritou .

- Você não tem coragem de encarar um homem frente a frente, mas adora bater e estuprarar mulheres. Não tenho medo de você.

- Tá falando do que mermão?

- Da minha mulher, a Shirley, só vim avisar que você vai ficar longe dela. - Disse raivoso e ele deu risada.

- A putinha fujona, é claro... - Adônis disse sarcástico. - Está brincando de casinha com ela agora é, play boy?

- Seu desgraçado!

Tentei me soltar do cara que me segurava pelos braços.

- Fique sabendo que ela não passa de uma vadia, a minha vadia. E eu vou pegar ela de novo. - Ele disse e eu perdi a paciência que ainda restava.

Soltei-me do aperto da pessoa que me segurava e parti para cima dele e acertando em cheio o rosto dele com um soco, usando toda minha força .

Ele novamente cambaleou e eu continuei lhe batendo. Eu estava tomado pela raiva. Quando me distrai um pouco ele desvencilhou-se de mim e levantou-se com dificuldade.

Adônis tateou a cos de sua calça à procura de algo e passou pela minha cabeça que ele estava armado, e se caso estivesse, as coisas dificultariam para mim. Porém algo estranho aconteceu, quando ele estava pronto para sacar o que quer que ele carregava na calça, um dos homens dele o parou, sussurrou algo em seu ouvido e ele, a contra gosto, riu irônico e se dirigiu a mim.

- Isso não vai ficar assim... - Disse me encarando com toda raiva.

- Mal posso esperar, seu canalha. E deixe a Shirley em paz. - Respondi no mesmo tom.

Em seguida ele sai ladeado por alguns homens, saí de lá satisfeito pelo estrago que fiz no rosto dele, porém desconfiado. Aquilo foi fácil demais. Com certeza haveria uma retaliação.

Por fim, entrei em meu carro e segui o caminho de volta para casa, sempre observando se estava sendo seguido, algo que não aconteceu e me intrigou.

Algum tempo depois eu já estava chegando em casa, adentrei novamente a porta da sala e encontrei Shirley acordada, sentada no sofá com um copo d'água na mão.

- Felipe! Oque aconteceu com você? . - Ela disse vindo que abraçar.

- Estou bem baixinha, nada demais... - Respondi.

Nos soltamos do abraço e ela passou a mão em meu rosto, olhando os machucados.

- Você foi na boate, não é? - Ela perguntou e eu assenti. - Não devia ter ido lá, e muito menos arranjar briga por minha causa...

- Não foi nada, e a cara dele está consideravelmente pior.. - Disse dando risada observando Shirley arregalar os olhos, e depois suspirando.

- Você faz piada, mas o Adônis é perigoso... - Ela disse sumindo corredor a dentro e voltando um minuto depois com uma pequena caixinha de primeiros socorros que eu mantinha no banheiro.

- Ele não vai fazer nada por agora, te garanto isso...

- Agora Felipe, e depois? Eu sei do que ele é capaz, e se ele... - Ela dizia nervosa passando uma bolinha de algodão com álcool nos machucados.

Cacete, será que ninguém tem a consciência que isso arde?

- Não pense muito nisso, estou bem agora não estou? - Segurei as mãos dela, que apenas assentiu. - Vamos deixar isso pra lá.

- Tudo bem.. - Ela concordou.

- Vem, vamos tomar um banho e dormir...

Levantei do sofá e desabotoei a camiseta que ela estava usando, em seguida nos guiamos para o banheiro.

Liguei o chuveiro numa temperatura morna enquanto terminava de despir Shirley. Eu não tenho certeza se o castigo ainda permanece, mas não a forçaria a fazer algo que ela não queira.

Depois que me livrei das roupas dela e das minhas, a puxei delicadamente pela nuca e a beijei devagar, mas com intensidade e ela me respondeu a altura como sempre fez.

E então o beijo foi se tornando mais rápido e quente, algo que me deixou ainda mais excitado do que já estava.

Meu membro doía de tão duro que estava, ansioso por sentir Shirley o mais breve possível. E eu apenas a colei o corpo dela ao meu o máximo que eu pude.

- Felipe, desculpa eu... - Shirley disse soltando-se do beijo, baixando a cabeça em seguida.

- Tudo bem meu amor, vamos ter outra oportunidade em breve. Eu entendo. - Disse carinhoso fazendo ela me encarar.

- Obrigada... - Shirley disse sorrindo e me deu um selinho.

Depois disso decidimos tomar banho de verdade. Não passou disso apesar de eu desejar muito.

Terminamos o banho e seguimos para o quarto, nos secamos e deitando na cama, nossa cama. A primeira de muitas coisas que vamos chamar assim.

Shirley aninhou-se em meu peito e não demorou para ela adormecer em meus braços, mas eu ainda demorei um pouco, admirando-a até que o sono me dominasse também.

E diferente das outras noites, as de agora estão sendo as melhores de toda a minha vida.

As melhores. Pois ela está comigo.

Notas Finais.
Ah, que cute!
Para quem queria que o Adonis levasse uma surra, ainda não foi dessa vez, mas deu pra tranquilizar um pouco ne? 😂 Prometo que logo ele vai ter um tratamento especial.
Ah, próximo capítulo terá um presentinho especial 💜
#Aguardem 😈
Até o próximo, beijão 😘😄