A vingadora das Agredidas

Eu tomo uma atitude

O dia que saí do hospital fui surpreendida com um buquê de flores entregue logo pela manhã em meu nome, Era do vizinho lutador, e lá ele me desejava melhoras e mais uma vez dizia que eu podia contar com ele para oq fosse, eu fiquei emocionada com aquilo e peguei um taxi para voltar para casa, ao chegar lá estava Patrícia e Ramiro me esperando na porta, eu comprimentei Patrícia com um sorriso e a Ramiro passei direro, então ele disse:

-Não vai me cumprimentar? Eu que te salvei das mãos daquelas mulheres raivosas? O que voce aprontou com elas amor?

Eu: Nada! Eu só ...Eu só... Eu
...

Patrícia: Roberta, está gaguejando porquê? Parece estar escondendo algo?

Ramiro: ela deve estar emocionada em voltar, amor faça um suco para nossa visita, hoje conversei bastante com sua irmã, depois de tantos anos que descobrimos coisas incomuns.

Ele dizia isso rindo e ela também ria Dizendo:

-Olha quem vem aí: minha filha adotiva.

Eu via nos olhos daquela menina algo muito famíliar e em seus cabelos também, mas achei que poderia ser algo da minha cabeça. Após Patrícia ir em Bora corri para meu quarto e sentia medo. Após algumas horas Ramiro entrou e mandou eu ir dormir em outro quarto pois ele queria dormir sozinho! Com medo me levantei e fui dormir em outro quarto, eu fui refém de muito abuso e violência dentro da minha própria casa . Ramiro me tratava como uma qualquer e me agredia por pouca coisa, foi um casamento de muita dor, em meio a tanta violência eu tentei me suicidar bebendo um veneno, mas só passei mau e vomitei, eu resolvi tomar coragem e contar para alguém oque me acontecia todos aqueles anos! Eu tinha 38 anos quando decidi quebrar o silêncio. Eu não podia contar a pastora pois ela certamente iria me dar um conselho e mandar eu prosseguir o casamento, meu vizinho me ajudaria mas ele era homem e homem na minha cabeça eram todos como Ramiro, então só me restou Patrícia, a muito tempo atrás ajudei ela e agora iria pedir ajuda para ficar-mos kits.