Jade estava acompanhando Jônatas seu antigo professor na escola e agente da polícia especial. No segundo ano da academia de formação da polícia especial o cadete podia acompanhar alguns casos, claro que tinha supervisores poderosos ao lado. Os dois íam encontrar mais dois agentes com dois outros estudantes, chegando no local Jade ficou feliz por ver quem eram.
César estava ao lado de uma policial loira não tão alta, podia se notar que seu corpo mesmo de farda era de atleta. Já o outro supervisor era um homem baixinho, barbado e negro, o cadete era Marciel. O grupo de seis se reuniu num estacionamento próximo ao centro da cidade.
Todos se cumprimentaram e foram direto ao ponto.
- Boa tarde a todos. Como bem sabem temos a informação que três suspeitos de crimes de roubo, cárcere privado e estupro estão na lanchonete á uma quadra daqui. ( Falou Jônatas ao grupo) Como são três, presumimos que não será tão perigoso pra vocês cadetes, além disso com o desempenho de vocês temos confiança que dará tudo certo.
- Como o agente Jônatas falou, os criminosos cometeram esses delitos e usaram habilidades específicas no processo. ( Disse a policial, seu nome era Marta) Por este motivo nós estamos a frente disso.
O outro supervisor passou a mão na barba e falou:
- Ainda não acho que esses garotos estejam prontos, mas vamos prosseguir.
Jônatas o olhou e falou:
- Estou ciente da sua opinião Flávio, mas peço que confie um pouco. Eles são os melhores da turma.
Flávio assentiu.
- A missão é entrar no recinto, chegar o mais próximo dos suspeitos e anunciar a prisão. Se eles resistirem, seremos obrigados a agir. Como vocês estão apenas acompanhando ficarão nas três possíveis rotas de fuga do local, o trabalho de vocês é simples. Se eles por um acaso escaparem, vão ter que atrasa-los até nós chegarmos onde estão. Se por um acaso, em caso extremos como defender a própria vida ou de terceiros, podem atacar. Mas sem esquecer o excesso. Entendido? ( Disse Marta).
Todos assentiram e prosseguiram na missão. O restaurante não era grande e como a inteligência disse, as rotas eram a porta da frente, dos fundos e saída pelo telhado. Jade como conseguia voar ficou na cobertura, César com sua velocidade ficou nos fundos e Marciel na frente pra dar o primeiro combate.
A missão começou, Jade estava pensando se poderia realmente agir, estava a tanto tempo querendo mostrar do que era capaz e logo numa missão onde ouve violência contra mulher ela estava envolvida. Quatro minutos se passaram, Jade ouviu passos vindo de baixo como se alguém estivesse correndo, a porta da cobertura abriu com um homem desesperado saindo, Jade já estava preparada para agir e falou:
- Acabou. Se renda por bem, não me force a te machucar. Esta preso.
O suspeito a olhou com espanto, não esperava alguém no telhado a seu aguardo.
- Não volto para a cadeia nem morto!
O homem tinha uns 30 anos, tinha uma cicatriz na bochecha e não era alto. Ele atacou Jade com seu poder, apontando a mão para a garota soltou um raio de luz da ponta do dedo. A cadete pulou pra lado no último segundo, não esperava um ataque tão preciso.
- Se você quer mesmo a maneira mais difícil, vamos fazer do seu jeito. ( Disse Jade)
A garota voou de encontro ao bandido, foi tão rápido que quando ele apontou o dedo, a cadete já estava na sua frente, ela segurou seu dedo e ameaçou quebrar.
- Vamos, se renda. Não quero ter que usar a violência. ( Jade pediu)
O bandido não respondeu, mas logo a garota soltou seu dedo, como se estivesse em brasas ela retirou sua mão. O suspeito aproveitou o momento de distração e voltou a lançar raios pelo dedo contra ela. Jade voou para escapar, e foi atingida na perna, era como se fosse mordida por um cachorro grande, ela olhou seu ferimento e com raiva falou:
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Heróis.
FantasíaPara um mundo onde habilidades especiais, perigos e caos são atividades comuns; ser heróico nem sempre é sinônimo de subordinação, disciplina e afeição. As vezes, a necessidade de ser útil no combate ao inimigo e a personalidade forte de alguns heró...