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_Como foi o seu dia? – Eu pergunto enquanto estava enroscada nos braços de Will e ele desenhava círculos invisíveis em minha barriga.

_Cheio – ele suspirou – Muitas reuniões, você tem noção do quanto se reunir com noruegueses é difícil?

_Não tenho ideia, não vão muitos noruegueses na loja – eu brinco fazendo ele rir – mas porque?

_Eles não demonstram expressões faciais facilmente. Você tem que tentar adivinhar se eles estão gostando ou odiando a sua proposta, é mais difícil convencê-los.

Afundo mais na banheira, me aconchegando mais nos braço de Will.

_Mas você conseguiu, não foi? Você sempre consegue.

Mesmo sem olhar, posso saber que ele tinha um sorriso convencido no rosto.

_Claro que consegui, eles são difíceis, mas eu tenho talento.

_Convencido – eu jogo água no rosto dele e ele ri, me abraçando com força e beijando meu pescoço.

Ficamos em silêncio por alguns minutos, apenas aproveitando a companhia um do outro, mas depois eu percebi Will passando os dedos pela minha pequena cicatriz da cesariana, seu corpo parecia tenso.

_O que foi? – eu pergunto.

_Eu só estava lembrando do seu parto – ele diz – Me deixou assustado, mais do que da primeira vez.

Me viro para ele e vejo o V na sua testa, que indicava que ele estava preocupado. Lhe dou um selinho demorado, tentando transmitir segurança para ele.

_Eu sei Will, eu também fiquei assustada, não tanto por mim, mas por causa de Sam.

_Como assim não por sua causa? Louisa – ele olha no fundo dos meus olhos, sério – Se algo acontecer com você, se eu a perder – sua voz falha, mas ele respira fundo e continua – Eu não sei se iria superar. Claro que agora tem Lily, Jamie e Sam, mas você é uma das partes mais importantes da minha vida, eu nunca, jamais quero perder você. Então não se atreva a morrer antes de termos cem anos, você entendeu?

Eu passo a mão pelo seu rosto, desenhando seu nariz, seus bochechas e seus lábios. Paro com a mão no seu queixo e lhe dou um beijo.

_Eu prometo Will, se você me prometer o mesmo. 

Ele sorriu.

_Eu prometo Clark, você não vai se livrar de mim tão facilmente.

Eu rio e o abraço, colocando minha cabeça no seu peito e sentindo seu cheiro.

_Então isso quer dizer que você não quer mais filhos?

Ele me olha como se eu fosse louca.

_É claro que não. Podemos esperar um pouco, até Sam crescer, mas quero outro filho.

_Exigente você em – eu brinco e ele ri – Mas sim, eu também penso em outro filho, uma menina dessa vez, chega do monopólio de Homens nessa casa – eu bufo.

Estava cansada de lavar tantas cuecas e de ter a tampa do vaso pra cima, estava na hora de outro ar feminino aqui.

_Eu quero mais um menino.

Olho para ele desconfiada.

_Você só quer mais menino por que não quer outro GENRO – enfatizo a última palavra é vejo ele fazer uma careta.

_Me pegou. Chega de moleques azarado minhas filhas.

_Ah então os meninos podem namorar o quanto quiserem? – levanto uma sobrancelha pra ele.

Vivendo com você, Livro doisOnde histórias criam vida. Descubra agora