Vivendo com você, Livro dois

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Treena estava cansada/super feliz quando fomos vê-la no quarto. Quando trouxeram os dois para que ela pudesse amamentar, eu vi um misto de medo e alegria em seus olhos. Estávamos só nós duas no quarto e ela me confessou que estava muito assustada em cuidar de dois bebês de uma vez, mas que estava super animada para passar por aquilo. Os dois bebês eram uma gracinha, um mais fofo que o outro, Jeremy pareceu adorar o colo de Will, ficou caminho e até pegou no sono no colo do tio, já Rebeckah preferiu o meu colo, ela até deu um sorrisinho banguela para mim, e então Treena surpreendeu a mim e a Will com um convite para sermos padrinhos dos meninos, sim, dos dois. Claro que aceitamos na hora e eu fiquei muito empolgada.

Mamãe tomou um susto quando chegou e viu que tinha ganhado não, um, mais sim dois netos a mais, mãe ela pareceu adorar a idéia. Os pais de Martin também amaram e eu vi Rita fazendo um “em nome do pai”, já que agora ela estava casada e Nathan queria filhos.

_Deus abençoe que venha só um – eu ouvi ela dizer baixinho e segurei o riso.

O fato é, que os gêmeos encantaram a todos, ganharam o afeto de toda a família que já babava em cima dos dois.

_Você levou dois pelo preço de um – disse vovô e disparou a rir, fazendo os outros da sala o acompanharem.

Duas semanas depois Treena já estava em casa e nossas vidas já estavam voltando ao normal. Mamãe e papai já haviam voltado para Stotfold e Garças a Deus o diretor do hospital havia dado um mês de férias para Martin, já que ele tinha tido um filho a mais. Treena não teve muitas complicações, ela apenas teve febre um dia depois do parto, mas já estava bem saudável.

Hoje eu estava de folga da loja, então eu havia aproveitado para passar o dia com ela e dar uma folguinha para Martin, que aproveitou para ir ao hospital ver um dos seus pacientes favoritos, um menino de nove anos que estava se recuperando de uma transplante de coração.

Eu estava aqui desde de manhã, fiz uma canja para Treena, ela reclamou pois estava comendo praticamente só líquidos nas últimas semanas, mas eu disse para ela que ela já conhecia como é ficar de resguardo e praticamente enfiei a sopa viela a baixo.

_Agora me diz se está ruim? – eu digo assim que ela engole.

Ela tenta esconder, mas depois sorri e pega a colher de mim tomando mais um pouco.

_Você realmente está ficando boa nisso Lou – ela disse – Está uma delícia.

_Eu sei – falo convencida – E eu desfiei bem o peito de frango, então tem carne suficiente para você aí.

Coloquei um pouco de sopa para mim e Sam, mas ele acabou tomando a colher da minha mão e indo comer sozinho. A cada dia mais ele ficava mais independente e aquilo me fazia sorrir, mas ficar triste ao mesmo tempo, pois ele estava crescendo rápido demais.

Assim que eu terminei de comer, Rebeckah começou a chorar. Treena já estava largando o prato, ainda cheio, mas eu a parei de fui em direção ao bebê conforto aonde Rebeckah estava, já que nós duas estávamos no jardim.

_Louisa, deixe que eu pego – ela tenta me parar, mas eu descarto seu comentário e já pegando Rebeckah do bebê conforto.

_Eu sou a madrinha não sou? Eu vou trocá-la e você vai continuar aí, comendo quietinha. Sam, filho por favor não deixe sua tia levantar daí – Sam concordou com a cabeça e eu saí entrando dentro da casa antes que Treen dissesse mais alguma coisa.

O quartinho das crianças era separado, porém um do lado do outro e ambos ficavam a dois passos de distância do quarto de Treen e Martin. O quarto de Rebeckah era todo em um tom rose, decorado com alguns móveis brancos, um berço em tom de creme e a parede onde ele ficava, tinha um papel de parede Branco com listras rose. Era muito fofo.