● Essa é uma elaboração imaginária, sem intenções de denegrir qualquer indivíduo envolvido no elenco, totalmente produzida para o entretenimento dos leitores.
● As ideias da obra foram de minha autoria, entretanto busquei ajuda para aprimora-las e a cada dia procuro melhorar o enredo, por isso peço para que não aconteça plágio em relação a tanto esforço.
● Estou sempre aberta e a disposição de críticas construtivas - o famoso "feedback" - tanto de escritores como também de leitores. Sou totalmente contra a qualquer crítica destrutiva, tanto em minha obra quanto em qualquer outra.
● Eu não estabeleço um cronograma de atualizações mas vou tentar manter constantes atualizações, procurando sempre dar o meu melhor.
● Com toda certeza não posso obrigar ninguém a votar ou comentar na obra e também não gostaria que ninguém se sinta obrigado a fazer isso. Então se for de sua vontade seria importante para mim o seu voto - caso goste - e o seu comentário - sempre que quiser. Os votos motivam muito o escritor, assim como o comentário.
● Boa leitura!
P.R.Ó.L.O.G.O
O copo gelado que ocupa uma de minhas mãos é o suficiente para me entreter enquanto estava sem qualquer companhia. Observo os diversos corpos suados e desidratados no centro da enorme sala, que dançam como se o mundo fosse acabar hoje, sem se preocupar com qualquer revés ou distrações.
As luzes coloridas piscam de modo sincronizado ao redor da pista, quem observasse com atenção e por um longo tempo ficaria até com a sensação de que bebeu uma garrafa inteirinha de Jack Daniel's, e sozinho.
Uma música calma e com um ritmo contagiante ecoa por toda a casa acompanhando as luzes e vice versa, as paredes parecem que vão explodir mas as pessoas aparentam não se importarem enquanto continuam se mantendo presente, desde aquelas que trafegam de um lado pro outro com bebidas em mãos até aquelas que estão sentadas se perguntando o motivo de estarem aqui. É a diversidade da adolescência.
Havia perdido Bruce de vista, meu amigo disse que iria ao banheiro a quarenta minutos atrás, o que me faz suspeitar de um provável envolvimento com alguém nesse tempo.
Avisto um garoto me encarando ao longe e sorrio assim que ele começa a se aproximar, sentindo um alívio e felicidade. O meu aliviamento não é duradouro, rapidamente vai embora quando posso reconhecer sua expressão, consequentemente fecho o sorriso, confusa.
- Ivy, precisamos ir! - Ele afirma e me encara firmemente, sua voz parece oprimida e nervosa. Encaro os seus olhos azuis confusa e balanço a cabeça tentando discordar.
- O que houve? - Pergunto mas ele parece desesperado enquanto olha em volta, capturo com atenção quando o garoto de cabelos castanhos arregala os olhos inesperadamente. Em um ato rápido ele agarra em meu pulso e começa a me puxar pela casa escura, procurando por algo desesperadamente.
- Lou, para! Cadê o Bruce? - questiono e puxo o meu braço fortemente mas antes de protestar pelo comportamento inesperado de meu amigo, escuto gritos estridentes da parte traseira da casa, seguida de barulhos arrepiantes, na direção do jardim.
Qualquer um que já havia assistido pelo menos um filme de ação em toda sua vida saberia o que aquilo significava: tiros.
Logo a casa vira uma tremenda bagunça, meninos e meninas começaram a correr desesperadamente enquanto empurram uns aos outros. Encaro Louis que arregala os olhos e me puxa entre a multidão começando a empurrar algumas pessoas enquanto segura em minha mão, os gritos e os tiros continuam presentes enquanto todos tentam achar um jeito de escapar.
Sinto todo o meu corpo tremer e o desespero correr como uma corrente elétrica, tão rápido como um relâmpago, fazendo o meu coração acelerar em um ritmo absurdo.
- Elisa! - distinguo um garoto gritar de forma desesperada ao meu lado.
Me desvio de algumas pessoas no tempo que tento não me perder do garoto que esforçava- se a todo custo me tirar da bagunça, de olhos arregalados e respiração acelerada.
Terror é o que se vê logo a seguir quando Louis me guia pela área da piscina e distinguo um corpo boiando na água não mais clara, agora vermelha.
A sensação de ar puro logo sai de meus pulmões e tenho tempo de correr pelo jardim traseiro assim como outros jovens desesperados.
Sinto um corpo ir contra o meu, me fazendo cair na grama, afastada de todos, largando a mão de Louis e podendo sentir uma dor extremamente absurda na região dos ombros e peito.
- Ivy! - Escuto a voz de Louis ao longe enquanto lágrimas escorriam por meu rosto, me desespero tentando inspirar ar enquanto fecho fortemente os olhos.
Com a visão turva vejo a estrutura de um homem se aproximar de mim, ele tem o seu rosto coberto por um pano preto assim como o resto de seu corpo, as coisas giram ao meu redor e a única coisa que consigo enxergar em um breve momento de lucidez é a tatuagem em seu pescoço, assim que a figura se abaixa ao meu lado aproximando calmamente seu rosto do meu, " Javadd " estava escrito em preto destacado em sua pele clara.
Quando meus olhos se fecharam, as cores deram espaço a escuridão e assim que a escuridão se dissipou horas depois, ela deu lugar a dor.
Mas era só o início.
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Resemblance [ Z.M ]
FanfictionMassacre: É o ato de matar alguém sem lhe dar a chance de se defender. Essa palavra nunca marcou tanto quanto na vida da protagonista Ivy Hughes. Após perder seu melhor amigo nesse mesmo ocorrido, inesperado e nada bem vindo, a garota pensa nunca ma...