{Matteo}
Eu não ia deixar a Luna triste daquele jeito, então, sem que a Ámbar soubesse, segui ela até onde a Luna entava.
Quando a Ámbar chegou, pude ouvir uma música muito bonita qie a Ámbar cantou...
A: "Al principio me sonabas diferente, Tan distinta en medio de toda la gente, Y al final me di cuenta, es extraño..."
L: "Pero yo te entiendo igual" - Pude ouvir outra voz, era ela, a Luna, ela estava chorando... Aquela voz para baixo bateu no meu coração...
Quando a Ámbar entrou na sala, fui até a beira da porta para ouvir melhor mas tentando não aparecer para elas.
[...]
Pude ouvir a história que a Luna tinha contado para a Ámbar... Não podia acreditar que tudo isso tinha acontecido com ela, queria abraça-la, mas não podia, faz nem 2 semanas que nos conhecemos, mas eu quero ficar ao lado dela sempre...
L: ...Eu conversei com o meu pai, eu disse o que aconteceu e que a Roberta fugiu, ele falo que Infelizmente ainda não vai poder voltar para casa, só daqui a duas semanas e como eu não tenho família aqui, ele pediu para mim conversar com você em eu ficar na sua casa por esses dias... - nessa hora pensei, como existe um pai que se preocupa mais com o trabalho do que com a própria filha...
A: Amiga... Infelizmente não vou poder te acolher em casa, minha irmã divorciou esses dias e vou a morar lá com o filho dela, eu sinto muito... - a não... A Luna não poderia ficar sozinha nesse momento, eu tinha que fazer algo...
L: Amiga... Não tem problema... Eu me viro...Eu procuro algum hotel para mim ficar... - Nessa hora eu nem pensei duas vezes, eu não podia deixar a Luna sozinha em qualquer hotel por aí...
M: Ou você pode ficar na minha casa... - Entrei na sala e vi a Luna sentada e abraçando a Ámbar, logo pude ver as manchas roxas nos braços dela e pude ver o rosto dela, ela estava assustada, com medo...
L: Matteo... O que você está fazendo aqui?? - ela se levantou rapidamente e tentou tampar o mais rápido possível os machucados dela puxando a manga da blusa de frio dela...
M: Desculpa, mas não podia deixar você sair correndo chorando sozinha por aí... Quero te ajudar...
A: Acho melhor eu deixar vocês sozinhos - ela levanta lentamente.
L: Não amiga, pode ficar... - Luna puxa o braço de Ámbar.
A: Amiga, vocês tem que conversar sozinhos sobre isso - ela vai em direção a porta - qualquer coisa me chamem.
Na hora a Luna voltou a sentar no chão e eu agacho e coloco minha mão no joelho dela com delicadeza...
M: Luna... Eu ouvi a sua história, eu sei o que aconteceu com você, eu posso te ajudar, vem comigo na minha casa...
L: Matteo, só faz 2 semanas que nos conhecemos, não acho uma boa ideia uma "estranha" ficar na sua casa, e também, não sei se sua família vai me aceitar... - ela abaixou a cabeça.
Levei meu dedo indicador para o queixo dela e lentamente levantei a cabeça dela...
M: Luna, eu já te conheço o bastante para saber que posso confiar em você e outra, o meu pai está sempre viajando e a minha mãe trabalha em tempo integral e sei que para ela não tem nenhum problema - levanto e estendo a mão para ajudá-la a levantar - só preciso que confie em mim...
Ela demora um pouco para responder, mas logo segura na minha mão e se levanta
L: Ok! - ela me abraça - Obrigada Mauricinho! Não sabe o quanto você me ajuda...
M: Saiba que pode confiar em mim no que for...
[Toca o Sinal]
L: Tenho que ir!
M: Até mais e cuidado para não se machucar mais...
L: Até a hora da saída - ela me dá um beijo na bochecha e sai.
Ai Luna, o que você fez comigo?
[...]
{Luna}
Não via a hora de sair de lá, que chegasse a hora da saída... Não aguentava mais...
Quando chegou a hora da saída, o Matteo veio falar comigo...
M: Sei que você precisa ir buscar as suas coisas na sua casa, então, pode deixar que o meu motorista te leva para lá... - ele me falou apontando para o motorista que dá um Olá para mim e eu retribuo.
L: Obrigada Matteo, por tudo isso... - abraço ele
M: Que isso, faço isso pelo seu bem. Até mais tarde então... - Ele põe os patins dele e vai pela praça até sua casa, acho que ele não sabe que eu sei patinar também...
L: Até... - dou um "Adeus" com a mão e entro no carro.
Quando vejo que o carro começa a andar, começo a pensar...
Por que o Matteo está me ajudando? Ele é muito gentil comigo, mas sobre o que eu soube dele pelos outros, ele é o pegador da escola, o safado, o canalha que só iludia as meninas... Mas comigo, ele é diferente, ele é fofo, engraçado, mesmo ainda ele não deixa de ser aquele mauricinho metido, ele é companheiro... Acho que no final vamos ser grandes amigos, o que é irônico, porque ele é o Popularzão e eu, bom... Sem comentários né...
Tive que sair dos meus pensamentos quando percebi que tinhamos chegado...
L: Vou pegar as minhas coisas e já volto, prometo que não demoro...
XxX: Não tem problema... Fique de boas senhorita - ri do jeito que o motorista falou.
Entre em casa e peguei minha mochila que já estava pronta, bom, estava pronta porque já estava preparada para ou sim da Ámbar de eu ficar na casa dela ou o Não, pois assim eu iria para um hotel, mas como agora, eu vou para casa do Matteo, o que ainda está difícil de encaixar na cabeça...
Arrumei as minhas coisas e voltei ao carro... Comecei a pensar em como seria a casa do Mauricinho e como seria viver com ele durante algumas semanas...
[...]
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Sempre ao seu Lado - Lutteo
Teen Fiction- Eu não aguento mais ela, todo dia, o tempo inteiro, me batendo, me fazendo sangrar, vou sair daqui o quanto antes... - Vem comigo, eu te ajudo... - Obrigada Matteo! ... Luna tem 17 anos e Infelizmente sofre de abuso (Violência) na sua casa pela su...