Capítulo 4

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{Matteo}

Eu não ia deixar a Luna triste daquele jeito, então, sem que a Ámbar soubesse, segui ela até onde a Luna entava.

Quando a Ámbar chegou, pude ouvir uma música muito bonita qie a Ámbar cantou...

A: "Al principio me sonabas diferente, Tan distinta en medio de toda la gente, Y al final me di cuenta, es extraño..."

L: "Pero yo te entiendo igual" - Pude ouvir outra voz, era ela, a Luna, ela estava chorando... Aquela voz para baixo bateu no meu coração...

Quando a Ámbar entrou na sala, fui até a beira da porta para ouvir melhor mas tentando não aparecer para elas.

[...]

Pude ouvir a história que a Luna tinha contado para a Ámbar... Não podia acreditar que tudo isso tinha acontecido com ela, queria abraça-la, mas não podia, faz nem 2 semanas que nos conhecemos, mas eu quero ficar ao lado dela sempre...

L: ...Eu conversei com o meu pai, eu disse o que aconteceu e que a Roberta fugiu, ele falo que Infelizmente ainda não vai poder voltar para casa, só daqui a duas semanas e como eu não tenho família aqui, ele pediu para mim conversar com você em eu ficar na sua casa por esses dias... - nessa hora pensei, como existe um pai que se preocupa mais com o trabalho do que com a própria filha...

A: Amiga... Infelizmente não vou poder te acolher em casa, minha irmã divorciou esses dias e vou a morar lá com o filho dela, eu sinto muito... - a não... A Luna não poderia ficar sozinha nesse momento, eu tinha que fazer algo...

L: Amiga... Não tem problema... Eu me viro...Eu procuro algum hotel para mim ficar... - Nessa hora eu nem pensei duas vezes, eu não podia deixar a Luna sozinha em qualquer hotel por aí...

M: Ou você pode ficar na minha casa... - Entrei na sala e vi a Luna sentada e abraçando a Ámbar, logo pude ver as manchas roxas nos braços dela e pude ver o rosto dela, ela estava assustada, com medo...

L: Matteo... O que você está fazendo aqui?? - ela se levantou rapidamente e tentou tampar o mais rápido possível os machucados dela puxando a manga da blusa de frio dela...

M: Desculpa, mas não podia deixar você sair correndo chorando sozinha por aí... Quero te ajudar...

A: Acho melhor eu deixar vocês sozinhos - ela levanta lentamente.

L: Não amiga, pode ficar... - Luna puxa o braço de Ámbar.

A: Amiga, vocês tem que conversar sozinhos sobre isso - ela vai em direção a porta - qualquer coisa me chamem.

Na hora a Luna voltou a sentar no chão e eu agacho e coloco minha mão no joelho dela com delicadeza...

M: Luna... Eu ouvi a sua história, eu sei o que aconteceu com você, eu posso te ajudar, vem comigo na minha casa...

L: Matteo, só faz 2 semanas que nos conhecemos, não acho uma boa ideia uma "estranha" ficar na sua casa, e também, não sei se sua família vai me aceitar... - ela abaixou a cabeça.

Levei meu dedo indicador para o queixo dela e lentamente levantei a cabeça dela...

M: Luna, eu já te conheço o bastante para saber que posso confiar em você e outra, o meu pai está sempre viajando e a minha mãe trabalha em tempo integral e sei que para ela não tem nenhum problema - levanto e estendo a mão para ajudá-la a levantar - só preciso que confie em mim...

Ela demora um pouco para responder, mas logo segura na minha mão e se levanta

L: Ok! - ela me abraça - Obrigada Mauricinho! Não sabe o quanto você me ajuda...

M: Saiba que pode confiar em mim no que for...

[Toca o Sinal]

L: Tenho que ir!

M: Até mais e cuidado para não se machucar mais...

L: Até a hora da saída - ela me dá um beijo na bochecha e sai.

Ai Luna, o que você fez comigo?

[...]

{Luna}

Não via a hora de sair de lá, que chegasse a hora da saída... Não aguentava mais...

Quando chegou a hora da saída, o Matteo veio falar comigo...

M: Sei que você precisa ir buscar as suas coisas na sua casa, então, pode deixar que o meu motorista te leva para lá... - ele me falou apontando para o motorista que dá um Olá para mim e eu retribuo.

L: Obrigada Matteo, por tudo isso... - abraço ele

M: Que isso, faço isso pelo seu bem. Até mais tarde então... - Ele põe os patins dele e vai pela praça até sua casa, acho que ele não sabe que eu sei patinar também...

L: Até... - dou um "Adeus" com a mão e entro no carro.

Quando vejo que o carro começa a andar, começo a pensar...

Por que o Matteo está me ajudando? Ele é muito gentil comigo, mas sobre o que eu soube dele pelos outros, ele é o pegador da escola, o safado, o canalha que só iludia as meninas... Mas comigo, ele é diferente, ele é fofo, engraçado, mesmo ainda ele não deixa de ser aquele mauricinho metido, ele é companheiro... Acho que no final vamos ser grandes amigos, o que é irônico, porque ele é o Popularzão e eu, bom... Sem comentários né...

Tive que sair dos meus pensamentos quando percebi que tinhamos chegado...

L: Vou pegar as minhas coisas e já volto, prometo que não demoro...

XxX: Não tem problema... Fique de boas senhorita - ri do jeito que o motorista falou.

Entre em casa e peguei minha mochila que já estava pronta, bom, estava pronta porque já estava preparada para ou sim da Ámbar de eu ficar na casa dela ou o Não, pois assim eu iria para um hotel, mas como agora, eu vou para casa do Matteo, o que ainda está difícil de encaixar na cabeça...

Arrumei as minhas coisas e voltei ao carro... Comecei a pensar em como seria a casa do Mauricinho e como seria viver com ele durante algumas semanas...

[...]

Sempre ao seu Lado - LutteoOnde histórias criam vida. Descubra agora