자꾸 반복되는 장면; único

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Annyeong!!

Olha quem voltou com mais uma oneshot hihihi

junwonnie demorei mas cheguei com ela hihihi

Espero que gostem :)

E comentem plmds

¨º¨º¨º¨º¨  

Hyungwon estava sentado ali há muito tempo.

E, na verdade, parecia que estava sentado ali há mais tempo que realmente estava.

Era como se já houvesse visto todas aquelas árvores ficarem nuas por três outonos, mas era apenas o primeiro e, na verdade, não havia passado nenhum inverno depois do ocorrido.

Seus olhos, fixos em um ponto qualquer do chão, vidrados, sem vida, mesmo que o oxigênio frequentemente inalado por seus pulmões provasse o contrário.

Mas era exatamente assim que Hyungwon se sentia. Sem vida, com um coração que não mais batia, e um corpo tão frio quanto daqueles do qual a vida já lhes havia sido sugada.

O frio do lugar e do fim de outono sugavam todo o calor de seu corpo coberto insuficientemente pelo casaco. As folhas marrons voavam em frente aos seus olhos, carregadas pelo vento sem qualquer força de se manterem em seus devidos galhos.

Era assim que Chae se sentia. Tão fraco, que nem conseguia aturar o próprio peso e, então, era levado para aonde o vento quisesse levá-lo, sem que ele tentasse se manter em seu lugar; sem argumentos para que o vento o deixasse por lá.

Porque Hyungwon não tinha mais argumentos, nem força, nem vontade.

Estava morto como aquelas folhas de outono.

Estava morto como ele. Qualquer um que passasse pela praça e o visse sentado no mesmo banco todos os dias, perceberia aquilo.

Mas é que o banco tinha um significado importante.

Era onde ele ficava com ele. Aonde sempre se sentavam quando saíam juntos. Era aonde Hyungwon mais se lembrava dele e mais se sentia perto dele.

O ar escapou de seus pulmões ruidosamente. Eles ficaram vazios por um momento, mas logo se encheram novamente. Mesmo que contra a vontade de Hyungwon.

"No que tanto pensa, meu filho?" Hyungwon foi desperto pela voz ao seu lado. Surpreendeu-se ao virar o rosto e ver um velho ali, encarando as folhas que faziam seu caminho gradativo ao chão. Não o havia visto se sentar.

Encarou o rosto coberto por rugas, e franziu as sobrancelhas, questionando a si mesmo se o conhecia de algum lugar. De certa forma, aquela feição lhe era familiar.

"O que encobre seu rosto de tristeza?" O velho perguntou. Virou o rosto na direção de Hyungwon, e sorriu levemente para o jovem. "Não devias deixar a vida passar assim."

Hyungwon questionou-se se aquele senhor passava ali todos os dias e o via sentado, sempre no mesmo humor e lugar. Silencioso e quieto, quase imperceptível. Era a única explicação para que o homem soubesse que aquela era a forma como Hyungwon vinha passandos seus dias.

Hyungwon não o respondeu. Não tinha palavras. Sua mente estava vazia, parecia bloqueada para diálogos.

"Sei que algo te aflige; te consume" O velho disse, conseguindo chamar a atenção de Hyungwon para seu rosto mais uma vez. Aquilo era tão visível assim em sua expressão? Ou melhor, na falta dela. "Por isso mesmo decidi dar-te um presente, o qual espero poder te ajudar." Hyungwon viu o senhor que mantinha os olhos fixos na árvore à frente tirar uma caixinha do bolso do casaco e estendê-la para ele. Suas mãos, confusas, a seguraram. "Faça um favor a você mesmo: não duvide do poder dele." O velho olhou para ele, e sorriu sincero. Hyungwon sentiu-se incapaz de devolver o sorriso, tanto pelo vazio que o preenchia quanto pela confusão.

• 시간, 중지 - hyungki •°Onde histórias criam vida. Descubra agora