Capítulo 3

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Gente eu não to acreditando na corrente de energia positiva que vocês fizeram no grupo do face. Era só uma brincadeira e vocês conseguiram, dois capítulos seguidos, com a ajuda da seleção brasileira. kkkkk Adoroooo.

PS - Eu vi a revolta de vocês no face sobre a decisão do Dinka no ultimo, foram milhares de mensagens com a opinião e teorias. Sinceramente? me matou de orgulho e felicidade, pois significa que a história está mexendo com vocês.

E estamos só no começo. OMGGG

Para quem ainda não faz parte do grupo do face, sinta-se convidado a participar *Romances Widjane Albuquerque*

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Dimitri

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Dimitri

Diante do espelho, ajustei displicentemente o nó da gravata. Sorri um pouco de lado, daquele jeito torto e em seguida vesti o colete. Ainda sem o paletó conferi as abotoaduras da minha camisa negra. Eram pedras de Ônix e odiosas de colocar, nunca encaixava perfeitamente. Parecia minha vida, que estava meio desajustada.

E por esse motivo, preferi não demorar muito tempo ao redor dos meus amigos no quarto de hotel pois, a cada cinco minutos, Rocco ou William começavam a ladainha miserável dos porquês de eu ter problemas com Lara, aquela pirralha do mal!

Comecei a me arrumar tarde demais, meus amigos já estavam quase prontos e por isso ficaram me irritando, estressando enquanto aquela parte dura em mim, insistia em colocar uma pedra, realmente tratar Lara com indiferença e pronto. Exorciza-la da minha mente e ir viver minha vida. Era isso que deveria estar acontecendo, ou melhor, era o que deveria ter acontecido. Só que não, pareço um adolescente com hormônios furiosos que estão longe de agir racionalmente, tremo só de imaginar qualquer tipo de libertinagem com aquela safada e isso nem é algo que eu controle.

Não quero ter fantasias com ela de joelhos na minha frente engolindo meu pau, não quero imagina-la com as pernas bem abertas enquanto eu estoco sem parar. E o pior, não quero imaginar como seria provar seus lábios. Minha boca enche d'água.

Maldita bruxa! Por culpa dela, eu vivia berrando um discurso que não era condizente ao que eu sentia. Isso é um absurdo tão grande, que dava até agonia.

― Se você demorar mais um minuto vamos te deixar. ― Rocco olhou o relógio. ― Vamos Dinka, adianta cara.

Revirei os olhos, puxando meu paletó sobre os ombros. Depois, com uma calma ensaiada para irrita-lo coloquei meu relógio. Escutei seu pé batendo, ri baixinho pegando a carteira. Só então o olhei.

― Satisfeito? ― Abri os braços e ele estreitou os olhos. Caminhando até onde eu estava.

― Você não deveria estar todo de preto. ― Ele pegou minha gravata, desfazendo o nó. ― E o nó precisa estar alinhado à gola da camisa, de modo que fique em perfeita simetria.

Incertezas - Dimitri Romanov (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora