Um capítulo fresco de terça-feira.
Feliz pela vitória da seleção ontem sobre o México. Dale Brasil!!
Aproveitem o capítulo e espero que gostem.
Boa leitura! :D
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— Bola de vôlei. — respondo sem importância, uma vez que aquela ardência já não me incomodava.
— Briga. — diz no mesmo tom de desinteresse, dando de ombros e jogando sua mochila sobre o sofá.
— Briga? — a voz de mamãe sai um pouco mais alta que a minha quando ao mesmo tempo ambas perguntamos num espanto quase palpável.
— Bola de vôlei? — Math devolve.
— Eu estava jogando quando me acertaram acidentalmente.
— Você estava jogando?
— Não tente fugir do que realmente importa agora, Mathias. — nossa mãe repreende. Ele revira os olhos impaciente. — Com quem você brigou? Por que se meteu em uma briga?
— Com um babaca, porque esse babaca foi um babaca.
Rio com sua resposta pelo fato de a) não ser construtiva e b) ter muito babaca citado.
Minha mãe me fuzila, o me faz controlar o riso.
— Essa resposta que foi bem babaca. Seja claro, por favor. — manda, cruzando os braços, impondo uma posição de durona; e Mathias, semelhante à de uma criança que está levando bronca. O que não é mentira.
Meu interior pula animadamente, enquanto desfruta daquela cena cômica. Pra mim, claro.
— Mathias, você está com um corte na boca e metade do rosto vermelho. Você vai me dizer com quem e por quê se meteu em uma briga ou vou ter que sair perguntando aos seus amigos?
— Mãe, não exagera. É só um corte pequeno e uma mancha vermelha. Pode acreditar que o imbecil ficou pior. — a descrença e incredulidade passam pelo rosto de mamãe. — Ele mexeu comigo. Não sou de ferro e muito menos tenho sangue frio, então meti o soco nele. — dá de ombros.
— O que ele fez? — eu pergunto mais curiosa ainda.
Uma das milhares qualidades que eu admiro em Math, é a sua calmaria e o jeito em como consegue resolver situações difíceis sem perder a cabeça ao ponto de chegar à violência. Embora no passado, quando éramos crianças, ele já tenha batido em alguns garotos que diferiam palavras ofensivas contra minha pessoa ou que até mesmo pegavam meu brinquedos nos parquinhos, nada se comparava à brigas feias como a de chegar em casa com hematomas. Até mesmo na fase em que estamos agora, quando algum garoto se aproxima ou comete algo ofensivo comigo, ele me protege e ameaça a pessoa até que mantenha distância, mas nada que o levasse a isso.
— Falou besteiras.
— Entendemos isso, Mathias. Mas que tipo de besteiras? Você não é de brigar, filho.
— Ele falou de Alina. Palavras idiotas de moleque sem noção, sabem? Eu só perdi a cabeça com isso porque eu iria odiar se falassem coisas do tipo sobre Liz. Quando vi, já estava indo pra cima dele.
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Um Amor Fraterno (Entrará em Revisão)
Novela JuvenilLiz e Mathias Collins têm o típico relacionamento de irmãos: se irritam mas se amam; e, para Liz sempre foi e sempre será assim. Mas tomar uma decisão que julga ser a certa, resulta em um atrito nesse relacionamento. "Um Amor Fraterno" conta a histó...