|Gabriel narrando|:
A vaquejada começou e eu estava nervoso, meu pai estava ao meu lado o tempo todo e me apoiando, já estava montado em cima do cavalo, chegou a minha hora de entrar e eu estava nervoso, ouvi meu nome ser chamado e logo a porta foi aberta, entrei com tudo na pista, mas logo me perdi ao ver a morena que estava me aplaudindo e eu conhecia bem aqueles cabelos longos e olhos, era a filha do fazendeiro, qual meu pai trabalhava pra ele, terminei perdendo um boi.
[...]
A cada boi que eu derrubava, ela me aplaudia e eu, todo prosa, sorria.
|Marília narrando|:
A Vaquejada começou e eu fiquei prestando atenção a cada vaqueiro que entrava eu ficava observando, eles derrubavam os bois com muita perseverança, porém um único chamou minha atenção, era o rapaz que estava ajudando o caseiro, então me levantei e fiquei aplaudindo o mesmo todas as vezes que ele entrou para derrubar o boi, estava com um sorriso de orelha a orelha, puxei Mari pro meu lado
Marília: Mari, aquele – apontei – é o filho do caseiro, aquele que te falei – sim, eu já tinha contado sobre ele pra minha irmã
Mari: Uau, ele é bonito mesmo – sorrio e eu sorri junto – mas eu ainda prefiro o meu Ruan – olhou de lado e acompanhei seu olhar e vi Ruan ali que acenou para Mari
Marília: Cuidado, mana – sussurrei e olhei pro nosso pai que por sorte nossa estava super concentrado na vaquejada
Mari: Pode deixar – sorrio – despista ele, por favor – falou juntando as mãos e implorando
Marília: Tá vai lá, agora volte com uma garrafinha de água – fiz o sinal pra ela ir e voltei minha atenção pra pista, quando ouço meu pai me chamar
Manoel: Marília – falou sério e olhando pra pista
Marília: Aí que susto pai – falei pondo uma mão no peito e indo me sentar ao lado dele
Manoel: Pra onde Mariana foi? – falou virando seu olhar pra mim
Marília: Foi lá em baixo comprar água – falei sem tirar o olho da pista
Manoel: Acho bom mesmo ela ter ido comprar água – disse levando uma mão na perna da minha mãe.
Quando ele falou isso, eu entrei em desespero e olhei pra minha mãe que percebeu e entendeu tudo, pois ela tinha visto Ruan ir atrás de Mari, então minha mãe resolveu se levantar
Manoel: Vai pra onde? – falou olhando pra minha mãe que estava ajeitando a roupa
Monalisa: Ficar um pouco em pé – falou se apoiando na grade e logo vi meu pai se levantar e ficar atrás da minha mãe, abraçando a mesma por trás, então foi aí que eu resolvi ir atrás de Mariana.
Marília: Eu vou atrás dela – falei olhando pros dois e saindo dali
[...]
Marília: Ai finalmente te encontrei – falei tocando nos braços de Mariana que se assustou e soltou Ruan
Mariana: O que foi? – falou assustada
Marília: Nosso pai! Ele esta desconfiado, ele viu quando você saiu e vai achar estranho a sua demora – falei de uma só vez e olhei pra Ruan – Oi, Ruan – sorri
Mariana: Meu Deus! Eu tenho que ir Ruan – falou dando um beijo nele – se cuida tá?
Ruan: Vai lá amor, se cuida também – sorrio – Aaah Oi, Marília – acenou pra mim
Compramos a água e fomos caminhando em direção ao local onde estávamos, no meio do caminho enquanto conversava com minha irmã eu trombei com alguém molhando ele todo
Marília: Eita! Me Desculpa moço – levantei o meu olhar e paralisei ao ver que era o filho do caseiro
Xxx: Não foi nada, eu é quem... – falou me olhando – peço desculpas – sorri
Marília: Eu preciso ir – puxei minha irmã pelo braço e fui caminhando e vi meu pai me olhar furioso
Manoel: Onde vocês estavam? – falou sem deixar de se apoiar na grade
Mariana: Eu fui comprar água, a fila estava grande não era Mar? – falou me olhando e eu assenti
Manoel: Hum...E por que você está toda molhada Marília? – falou me olhando
Marília: Foi que... – gaguejei – quando estava indo eu trombei em um rapaz e terminou que derramando água em mim e nele – falei olhando pra minha irmã que concordou comigo
Manoel: Espero que vocês não tenham mentido pra mim – voltou a abraçar a minha mãe por trás e minha mãe olhou pra nós duas desconfiadas
Marília: Que foi? – sussurrei olhando pra minha mãe que negou com a cabeça
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A Filha do Fazendeiro
Fanfic• Sinopse: Vou pedir licença pra contar a minha história Como um vaqueiro tem suas perdas e suas glórias Mesmo sendo forte, o coração é um menino Que ama e chora por dentro, e segue seu destino Desde cedo assumi minha paixão De ser vaqueiro e ser u...